A rentabilidade obtida no mercado europeu pelas exportações de carne bovina gera um interesse dos produtores para ter acesso ao Sistema de Rastreabilidade do Paraguai (Sitrap). A modalidade gera um lucro de US$ 100 por cabeça ao produtor frente a venda em feiras, que representou em 2009 cerca de US$ 6 milhões para os pecuaristas e US$ 20 milhões para as indústrias frigoríficas.
A rentabilidade obtida no mercado europeu pelas exportações de carne bovina gera um interesse dos produtores para ter acesso ao Sistema de Rastreabilidade do Paraguai (Sitrap). A modalidade gera um lucro de US$ 100 por cabeça ao produtor frente a venda em feiras, que representou em 2009 cerca de US$ 6 milhões para os pecuaristas e US$ 20 milhões para as indústrias frigoríficas.
O presidente da Oficina de Registros Zootécnicos da Associação Rural do Paraguai (Orzarp), Carlos Pedretti, disse que, para esse ano, espera-se que aproximadamente 270 mil cabeças a mais entrem no sistema, de forma que existirá maior quantidade de animais rastreados com destino à União Europeia (UE). Ao fechamento do ano de 2009, havia 254 estabelecimentos habilitados no Paraguai, que representam um aumento de cerca de 160% com relação a 2008, ano em que se chegou a um registro de 96 estabelecimentos.
Igualmente, para esse ano, estima-se chegar a exportar carne à Europa por um valor de US$ 48 milhões, que representará um aumento de 145%. Em 2009, foram exportados produtos no valor de US$ 20 milhões.
Pedretti disse que o Paraguai tem que se decidir e realizar a rastreabilidade de todo o rebanho, porque a diferença de preços entre os mercados respalda o investimento a ser realizado. “Uma tonelada de carne exportada à Europa significa duas toneladas no Chile e até três à Rússia. Com esses números, pode-se precisar bem a rentabilidade de cada mercado”.
Ele disse que 2% do volume exportado é representado pela UE, com 2 mil toneladas aproximadamente, mas que, em valor, a participação europeia é de 4%, com cerca de US$ 5 milhões. “Exportar para a Europa representa uma alta rentabilidade. É claro que é necessário maior controle, eficácia, mas deixa a maior rentabilidade. Os que demandam alimentos no mundo demandam maior informação do alimento que vão consumir. Por isso, o Sitrap gera a informação que acompanha a caixa de carne à Europa. Desde o dia do início do processo de rastreabilidade até o abate do animal”.
Desde 2007, o sistema de rastreabilidade do Paraguai registra estabelecimentos, mas somente em agosto de 2008 a UE habilitou o país como exportador de carne ao mercado europeu.
A reportagem é do La Nación, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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Mercados mais rentáveis devem ser prioridade na estratégia de qualquer negócio.
Att,