O Paraguai, que é considerado área livre de febre aftosa desde 1997, vai retomar a imunização do rebanho bovino em campanhas simultâneas às executadas em Mato Grosso do Sul. Além disso, autoridades sanitárias do Brasil e Paraguai vão realizar ações integradas de vigilância da sanidade animal do rebanho num raio de 50 quilômetros dos dois lados da fronteira. Estas foram algumas definições tomadas ontem (04) em reunião de representantes do serviço de sanidade animal do Chile, Paraguai, Brasil, Uruguai, Bolívia e Argentina que compõem a Cuenca del Plata, juntamente com a equipe do Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (Panaftosa), no Rio de Janeiro.
Segundo o diretor do Iagro, Alexandre Auler Krabbe, as ações integradas de fiscalização sanitária animal não serão apenas emergenciais, mas sim permanentes. Ele destacou que do lado brasileiro continuam mantidas as 30 barreiras (fixas e móveis), a fiscalização com apoio do Exército e a desinfecção de veículos oriundos do Paraguai que transitam na região de Sete Quedas.
Hoje as medidas sobre um plano de ações conjuntas também serão discutidas num encontro entre os ministros de Agricultura paraguaio, Darío Baungaurten, e brasileiro, Pratini de Moraes.
Fonte: Correio do Estado/MS (por Rosana Siqueira), adaptado por Equipe BeefPoint