O Paraguai não poderá ampliar sua cota Hilton até que se concluam as deliberações e se defina o acordo para o tratado de livre comércio (TLC) entre o Mercosul e a União Europeia (UE). "Isso é o que nos disseram e, por isso, estamos pendentes nessas negociações", disse o gerente geral do Frigomerc, Roberto Blumenfeld, que participou da assembleia da Organização Internacional de Saúde Animal (OIE). Ele disse que as autoridades em Bruxelas, onde está a Comissão Europeia que decide todas as cotas para os países de quem importa carne, disseram com clareza que, enquanto não se definirem as negociações Mercosul/UE, não se poderá tratar de nenhuma ampliação.
O Paraguai não poderá ampliar sua cota Hilton até que se concluam as deliberações e se defina o acordo para o tratado de livre comércio (TLC) entre o Mercosul e a União Europeia (UE).
“Isso é o que nos disseram e, por isso, estamos pendentes nessas negociações”, disse o gerente geral do Frigomerc, Roberto Blumenfeld, que participou da assembleia da Organização Internacional de Saúde Animal (OIE). Ele disse que as autoridades em Bruxelas, onde está a Comissão Europeia que decide todas as cotas para os países de quem importa carne, disseram com clareza que, enquanto não se definirem as negociações Mercosul/UE, não se poderá tratar de nenhuma ampliação.
Blumenfeld disse que um eventual acordo entre ambos os blocos deixaria, inclusive, a cota Hilton em segundo plano, já que as preferências tarifárias via TLC são mais vantajosas do que as da cota Hilton. Um acordo de livre comércio entre Mercosul e UE não tem data ainda e a próxima reunião para discutir o assunto está prevista para julho próximo em Bruxelas.
O Paraguai conta atualmente com uma cota Hilton de 1.000 toneladas e as indústrias paraguaias faz tempo vêm reclamando um maior volume, considerando que os países da região contam com quantidades, distribuídas em cotas, muito superiores. O Brasil possui uma cota de cerca de 5.000 toneladas; o Uruguai, de 7.000 toneladas; e a Argentina tem uma cota que chega a 30.000 toneladas, quantidade que nos últimos anos quase não pode cumprir devido às políticas que vêm sendo implementadas nesse país.
Os industriais paraguaios buscam também aumentar a quantidade de cortes, já que hoje em dia envia somente cinco a seis cortes. Uma tonelada de carne da cota Hilton é comercializada atualmente entre US$ 13.000 e US$ 13.500 e, fora dessa cota, as indústrias recebem US$ 2.800 a menos.
A reportagem é do ABC Color Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.