Rede Nacional do Nelore sai fortalecida após encontro
31 de maio de 2011
UE e EUA começam a se entender na disputa do comércio de carne de animais tratados com hormônio
31 de maio de 2011

Paraguai só poderá aumentar cota Hilton após finalizadas as discussões sobre livre comércio Mercosul-UE

O Paraguai não poderá ampliar sua cota Hilton até que se concluam as deliberações e se defina o acordo para o tratado de livre comércio (TLC) entre o Mercosul e a União Europeia (UE). "Isso é o que nos disseram e, por isso, estamos pendentes nessas negociações", disse o gerente geral do Frigomerc, Roberto Blumenfeld, que participou da assembleia da Organização Internacional de Saúde Animal (OIE). Ele disse que as autoridades em Bruxelas, onde está a Comissão Europeia que decide todas as cotas para os países de quem importa carne, disseram com clareza que, enquanto não se definirem as negociações Mercosul/UE, não se poderá tratar de nenhuma ampliação.

O Paraguai não poderá ampliar sua cota Hilton até que se concluam as deliberações e se defina o acordo para o tratado de livre comércio (TLC) entre o Mercosul e a União Europeia (UE).

“Isso é o que nos disseram e, por isso, estamos pendentes nessas negociações”, disse o gerente geral do Frigomerc, Roberto Blumenfeld, que participou da assembleia da Organização Internacional de Saúde Animal (OIE). Ele disse que as autoridades em Bruxelas, onde está a Comissão Europeia que decide todas as cotas para os países de quem importa carne, disseram com clareza que, enquanto não se definirem as negociações Mercosul/UE, não se poderá tratar de nenhuma ampliação.

Blumenfeld disse que um eventual acordo entre ambos os blocos deixaria, inclusive, a cota Hilton em segundo plano, já que as preferências tarifárias via TLC são mais vantajosas do que as da cota Hilton. Um acordo de livre comércio entre Mercosul e UE não tem data ainda e a próxima reunião para discutir o assunto está prevista para julho próximo em Bruxelas.

O Paraguai conta atualmente com uma cota Hilton de 1.000 toneladas e as indústrias paraguaias faz tempo vêm reclamando um maior volume, considerando que os países da região contam com quantidades, distribuídas em cotas, muito superiores. O Brasil possui uma cota de cerca de 5.000 toneladas; o Uruguai, de 7.000 toneladas; e a Argentina tem uma cota que chega a 30.000 toneladas, quantidade que nos últimos anos quase não pode cumprir devido às políticas que vêm sendo implementadas nesse país.

Os industriais paraguaios buscam também aumentar a quantidade de cortes, já que hoje em dia envia somente cinco a seis cortes. Uma tonelada de carne da cota Hilton é comercializada atualmente entre US$ 13.000 e US$ 13.500 e, fora dessa cota, as indústrias recebem US$ 2.800 a menos.

A reportagem é do ABC Color Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

Os comentários estão encerrados.