Funcionários da Divisão de Epidemiologia do Serviço Nacional de Saúde Animal (Senacsa) do Paraguai estão fazendo levantamento de mostras de sangue de bovinos que apresentam salivação e lesões nas mucosas e cascos. A principal suspeita é de que os animais estejam com febre aftosa. Segundo informou o jornal ABC Color, o resultado dos exames deve ser divulgado no início desta semana.
A publicação paraguaia aponta que pequenos pecuaristas de localidades conhecidas como 25 de Fevereiro, 1º de Março, Santo Antônio e 14 de Maio, as duas últimas da colônia Arapy’ahu, dizem que há 15 dias os animais estão com salivação e lesões. As propriedades ficam na região de Capiibary, no estado de San Pedro.
Segundo os técnicos paraguaios que foram à região onde estão os rebanhos, os sintomas são similares aos da febre aftosa e rinotraqueíte infecciosa bovina. Alguns produtores admitiram que parte do rebanho não está vacinada contra aftosa. Os funcionários da Senacsa estão vacinando gado por onde passam na região.
Esta é a segunda denúncia de suspeita de aftosa no rebanho paraguaio este ano. Autoridades dos dois países se mobilizaram recentemente para traçar alternativas de combate à doença e uma operação de guerra, com apoio do Exército, está na fronteira do Mato Grosso do Sul para vacinar o rebanho do lado brasileiro.
Fonte: Campo Grande News (por Waldemar Gonçalves Júnior), adaptado por Equipe BeefPoint