Autoridades sanitárias do Brasil e do Paraguai, juntamente com entidades representativas do setor rural, estiveram reunidas ontem (11) durante todo o dia, no auditório do Sindicato Rural de Ponta Porâ (MS), para discutir o combate à febre aftosa na região de fronteira dos dois países.
Devido aos focos da doença surgidos no ano passado, na localidade de Corpus Christi, Departamento de Canindeyú, próximo à fronteira com Sete Quedas, o Governo brasileiro trancou as importações de bovinos vivos do Paraguai. A mesma medida foi adotada por Argentina e Chile, o que acabou provocando paralisia total do setor exportador do Paraguai.
O representante da Federação de Agricultura do Mato Grosso do Sul (Famasul) e da Associação dos Criadores do MS (Acrissul), Antônio Carlos Diniz Linhares, disse que o início da campanha de vacinação contra a febre aftosa do gado paraguaio está marcado para o dia 15 de junho, com encerramento previsto para 15 de julho.
Em novembro, os paraguaios, juntamente com os brasileiros, voltam a vacinar todo o rebanho bovino. Linhares disse que hoje o Brasil é responsável pela exportação de 49,5% de toda a carne bovina consumida no mundo, só perdendo para a Austrália. Até maio foram exportadas 340 toneladas de carne.
Fonte: Correio do Estado (por Edilson José Alves), adaptado por Equipe BeefPoint