Paraíba busca certificado de zona livre de aftosa

A Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento da Paraíba luta para acelerar o processo de concessão do certificado de Zona Livre de Aftosa para o Nordeste junto ao Departamento de Defesa Animal do Ministério da Agricultura.

No momento, o Estado – que detém um dos melhores produtos genéticos de bovinos, caprinos e ovinos do Brasil – está impedido de exportar as suas tecnologias para os mercados interno e externo.

A medida proibitiva também se estende a outras unidades federativas do Nordeste. O rebanho bovino paraibano é composto de aproximadamente 700 mil cabeças. Já o rebanho de caprinos chega a 500 mil, e ovinos, 300 mil.

“A Paraíba é o Estado que mais avançou no que se refere à sanidade animal, com a instalação de infra-estrutura de postos de vigilância de fronteiras, criação de legislação e vacinação em massa de bovinos, além da realização de um cadastro de propriedades. Estamos cumprindo as determinações do Ministério”, esclareceu o secretário Aguinaldo Ribeiro, presidente do Fórum Nordeste de Secretários de Agricultura do Nordeste.

Na última sexta-feira, durante a II Reunião do Circuito Pecuário Nordeste, no Recife, foi firmado uma agenda de compromissos entre sete estados nordestinos, no sentido de eliminar por completo a febre aftosa dos rebanhos bovinos até dezembro de 2002. As atividades de combate à aftosa compreendem campanhas de vacinação e vigilância animal nas fronteiras estadual e interestadual, e uma legislação que discipline a atividade de pecuária bovina.

O certificado de Zona Livre de Aftosa só é concedido após haver auditoria, em cada Estado nordestino, e após ser fixada a infra-estrutura de sanidade animal, por parte dos técnicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e, mais especificamente, da Organização Internacional de Epizootias.

Fonte: Gazeta Mercantil (por Patrícia Teotônio), adaptado por Equipe BeefPoint