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Paraná apresenta plano para vigilância sanitária

A idéia é criar uma região de segurança de 25 quilômetros de extensão para cada lado da fronteira e identificar as propriedades existentes com apoio de GPS. Os proprietários seriam cadastrados e os rebanhos identificados por meio de brincos, com cor diferenciada para a fronteira e código de barra, que permite acompanhar o deslocamento dos animais.

O governador em exercício Orlando Pessuti e o secretário da Agricultura e Abastecimento, Newton Pohl Ribas, apresentaram ao diretor presidente da Itaipu Binacional, Jorge Samek, e ao cônsul do Brasil no Paraguai, Antônio Fernandes Cruz de Melo, o “Plano Integrado de Ação para Vigilância Sanitária Animal e Vegetal na Fronteira do Paraná com o Paraguai”. A meta é desenvolver uma ação conjunta com o Paraguai, para proteger os rebanhos contra doenças.

O plano inclui inspeções especiais e de fiscalização na fronteira, com o apoio do exército brasileiro, para evitar enfermidades que acometem tanto bovinos como ovinos, caprinos ou aves, segundo Pessuti. “A ação começaria com a febre aftosa, que no momento preocupa mais”, disse.

De acordo com ele, por ser uma empresa binacional, a Itaipu Binacional intermediaria os contatos entre os países, para que o plano fosse iniciado em 2007. A idéia é criar uma região de segurança de 25 quilômetros de extensão para cada lado da fronteira e identificar as propriedades existentes com apoio de GPS. Os proprietários seriam cadastrados e os rebanhos identificados por meio de brincos, com cor diferenciada para a fronteira e código de barra, que permite acompanhar o deslocamento dos animais, informou a Agência Estadual de Notícias.

Além das duas etapas de vacinação feitas no Paraná, um programa especial de educação sanitária seria desenvolvido, incluindo visitas dos técnicos da Emater às propriedades. As vacinações seriam acompanhadas pelos paraguaios no Brasil e pelo Brasil no Paraguai.

O secretário da Agricultura e Abastecimento, Newton Pohl Ribas, informou que a proposta já conta com apoio do agronegócio e do Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária (Conesa), formado por 35 entidades, como associações de produtores e sociedades rurais.

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