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Paraná é reconhecido pelo Mapa como livre de aftosa

O ministro da Agricultura, Luís Carlos Guedes Pinto, anunciou ontem em Curitiba, o fim das restrições sanitárias impostas ao Paraná pelo Mapa. Em dezembro de 2005, o Mapa reconheceu oficialmente a existência de foco de aftosa no estado.

O ministro da Agricultura, Luís Carlos Guedes Pinto, anunciou ontem em Curitiba, o fim das restrições sanitárias impostas ao Paraná pelo Mapa. Em dezembro de 2005, o Mapa reconheceu oficialmente a existência de foco de aftosa no estado.

Segundo informações da assessoria de imprensa do Mapa, a decisão foi tomada após a conclusão dos estudos complementares, que envolveram uma análise mais abrangente do trânsito de animais e a realização de exames laboratoriais em propriedades localizadas no raio de dez quilômetros das fazendas São Paulo e Alto Alegre, localizadas no município de Loanda.

Após a apreciação de todas as informações levantadas, os técnicos do Departamento de Saúde Animal (DSA) do ministério concluíram que não há indícios de circulação do vírus da doença na região.

Agora, o Mapa encaminhará um relatório à OIE com todas as ações de defesa sanitária desenvolvidas no Paraná desde o anúncio da suspeita da existência de foco da doença em outubro do ano passado. “No máximo dentro de duas semanas encaminharemos esse relatório. Assumimos esse compromisso junto à secretaria e lideranças do setor” afirmou Guedes Pinto.

“Faremos o possível para que o relatório seja analisado ainda em dezembro. Se não for, vamos pedir uma reunião extraordinária para que seja avaliado. Assim, o Paraná poderá ser novamente inserido no mercado internacional”, emendou. Entretanto, Guedes lembrou que a retomada das exportações dependerá da manifestação dos países importadores de carne.

O secretário da Agricultura do PR, Newton Pohl Ribas, esclareceu ainda que a decisão de anunciar a suspeita do foco ao ministério foi compartilhada entre as 35 entidades públicas que fazem parte do Conselho de Sanidade Agropecuária (Conesa). “Após serem apresentados os riscos que a existência da doença no Mato Grosso do Sul representavam para o Paraná, já que animais da área de risco do estado vizinho entraram em nosso estado, todos os representantes das entidades do Conesa decidiram que o Secretaria da Agricultura notificasse o ministério e os estados vizinhos da suspeita. Só temos que lamentar a postura daquelas entidades que, após a decisão, recuaram quanto ao que tinham decidido e proposto,” concluiu.

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