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Paraná e Rio Grande do Sul querem abertura de mercado catarinense

Representantes da cadeia produtiva de carne bovina e suína do Paraná e do Rio Grande do Sul voltaram a pedir hoje o fim da barreira imposta por Santa Catarina à entrada de gado em pé. Santa Catarina é o único estado do País com status sanitário de área livre de febre aftosa sem vacinação. O último foco da doença foi registrado no rebanho catarinense há mais de dez anos.

Paraná e Rio Grande do Sul são áreas livres da doença com vacinação e desde 2003 só podem exportar carne desossada para Santa Catarina. “O Rio Grande do Sul produz mais do que consome. Santa Catarina demanda mais do que pode produzir. Por isso defendemos a ampliação do comércio”, afirmou o deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS).

Santa Catarina e Rio Grande do Sul tinham a mesma condição sanitária, mas o registro de um foco da doença em 2000, no município gaúcho de Jóia, restringiu o comércio de carnes.

O parlamentar e representantes das cadeias produtivas do Paraná e Santa Catarina estiveram reunidos ontem, em Brasília, com o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Maçao Tadano. Os catarinenses enfatizaram que não aceitam a abertura, pois temem que o estado perca o status sanitário. “Mas não há risco, pois a situação sanitária está sob controle”, comentou Heinze. Tadano comprometeu-se a discutir o assunto com representantes dos três estados.

Fonte: Estadão/Agronegócios (por Fabíola Salvador), adaptado por Equipe BeefPoint

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