Os pecuaristas de Londrina estão se unindo em uma Aliança Mercadológica para agregar valor à produção. O grupo já conta com 18 integrantes. De acordo com o integrante do Conselho Técnico da Sociedade Rural do Paraná (SRP), Luigi Carrer Filho, a meta é viabilizar a comercialização de carne bovina padronizada também no mercado interno.
Os pecuaristas de Londrina estão se unindo em uma Aliança Mercadológica para agregar valor à produção. O grupo já conta com 18 integrantes.
De acordo com o integrante do Conselho Técnico da Sociedade Rural do Paraná (SRP), Luigi Carrer Filho, a meta é viabilizar a comercialização de carne bovina padronizada também no mercado interno.
Atualmente, os produtores estão discutindo sobre o padrão de carne pretendido, a identificação do produto e o acesso do consumidor. ´´É como uma espécie de ISO 9000 para certificar que a produção da carne é feita respeitando-se o meio ambiente e não explorando a mão-de-obra infantil, entre outras exigências´´, comentou Carrer Filho.
O Paraná conta com oito alianças como essa: Guarapuava (a mais antiga), Pato Branco, Cascavel, Paranavaí, Umuarama, União da Vitória, Maringá e Apucarana.
Segundo a veterinária da Emater, Gayza Maria de Paula Iacono, a experiência tem sido bem-sucedida, tanto que as alianças de Pato Branco e Cascavel já transformaram-se em cooperativas. ´´As alianças estão conseguindo colocar os produtos semanalmente nos mercados, o que proporciona um giro financeiro constante para os produtores´´, observou em reportagem da Folha de Londrina.
Além do valor médio 5% superior ao de mercado, outra vantagem da união em alianças é o ganho de força nas negociações com frigoríficos e fornecedores. ´´Se estivéssemos na vala comum estaríamos tendo prejuízos maiores´´, afirmou o zootecnista da Emater, Geraldo Moreli.
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O Brasil deveria trabalhar com grandes cooperativas de processamento de carne, tirando de vez, grandes empresas concentradoras de renda.