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Paraná quer crescer com carnes nobres

Apoiados por uma série de medidas do governo do Paraná, os produtores de carnes nobres bovinas esperam dobrar a participação no mercado paranaense em 2007. Atualmente, eles produzem cerca de 15% da carne consumida no estado. Querem chegar a 30% do mercado interno paranaense.

Apoiados por uma série de medidas do governo do Paraná, os produtores de carnes nobres bovinas esperam dobrar a participação no mercado paranaense em 2007. Atualmente, eles produzem cerca de 15% da carne consumida no estado. Querem chegar a 30% do mercado interno paranaense.

Entre as medidas que favorecem os planos é a edição da instrução normativa da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento que disciplina o padrão do novilho paranaense.

Mas a aposta dos produtores é na venda direta das carnes ao comprador, que garante uma rentabilidade 10% maior para o produtor e ao mesmo tempo barateia o produto para o comprador. Para promover o sistema, a secretaria organizou workshops em Curitiba, Foz do Iguaçu, Maringá, Londrina e Ponta Grossa nos últimos meses de 2006.

Nesses encontros, os produtores apresentaram sua carne a potenciais compradores – proprietários de restaurantes, hotéis, bares e varejistas. “Saímos desses encontros animados com as possibilidades de negócios”, afirmou o diretor da aliança mercadológica de União da Vitória e chefe do Núcleo da secretaria no município, Sérgio Steptjuk. “Uma de nossas metas é formar uma aliança ou cooperativa central, para fortalecer os produtores e nossa capacidade logística e de negociação”, disse.

A instrução normativa da Secretaria da Agricultura determina três padrões para o novilho paranaense: precoce (até 24 meses), superprecoce (até 18 meses) e hiperprecoce (de 7 a 12 meses). Cada um deles tem instruções próprias quanto à quantidade de gordura permitida e peso mínimo para abate. Para serem considerados novilhos precoces, os animais devem ser rastreados, por meio de um brinco que registra todas as informações sobre vacinação e alimentação recebidas, além de dados do produtor.

“Isso muda o enfoque do produtor, que deixa de produzir boi e passa a produzir carne. Além disso, significa segurança para o comprador, pois ele sabe de quem comprou a carne, qual o sexo do animal, qual sua idade. No caso de um frigorífico, é impossível saber se a carne é de boi ou vaca, se o animal era velho ou novo”, observou Steptjuk.

As informações são da Agência Estadual de Notícias/PR.

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