Parceiros e investidores das Fazendas Reunidas Boi Gordo – que está em processo de concordata preventiva – reúnem-se amanhã, em São Paulo, para formação de uma associação de “vítimas” da empresa. Cerca de 150 pessoas, em especial pequenos investidores, já trocam contatos no sentido de reivindicar direitos e minimizar custas processuais e de advogados.
A entidade está sendo organizada pelo micro-empresário Paulo Cunha, que tinha cerca de R$ 15 mil investidos junto à companhia. “A empresa não foi transparente conosco. Não nos colocou a real situação em que os investimentos encontravam-se”, descreve Cunha. Na semana passada, quando a empresa anunciou o pedido de concordata, Cunha publicou um anúncio num jornal de Santo André, região metropolitana de São Paulo, chamando demais investidores para a formação da entidade. Segundo o organizador, a principal frente de atuação da entidade terá caráter jurídico, para que as custas processuais sejam as menores possíveis.
As Fazendas Reunidas Boi Gordo eram, até o pedido de concordata na semana passada, o maior grupo pecuarista do País, possuindo em Mato Grosso 77 propriedades. Em todo o Brasil a empresa tem cerca de 27 mil parceiros, e um patrimônio já declarado de aproximadamente R$ 530 milhões.
Fonte: Diário de Cuiabá (por Joanice Pierini Loureiro), adaptado por Equipe BeefPoint
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A única coisa que não se sabia, era quando isso ia acontecer.
Demorou mais que se supunha.