Sistemas de gestão pela qualidade, pecuária de precisão e outros jargões técnicos hoje em evidência nos debates pecuários têm esbarrado num fator essencial e que numa lista de prioridades deveria vir muito antes: qualificação da mão-de-obra nas fazendas.
O que se observa são tentativas frustradas de implantação dessas técnicas com insatisfação tanto de patrões que não conseguem ver resultados, quanto dos funcionários que “acuados” pelo desconhecimento se distanciam e tornam impossível sua consolidação. É o que se chama de queimar uma tecnologia!
Será que as fazendas e os técnicos estão realmente investindo e dando a devida importância para a qualificação e treinamento da mão-de-obra? Será que estão se preparando de maneira sólida para os desafios da intensificação?
Ao invés de reclamar com um evasivo “não dá pra fazer porque a minha mão de obra é ruim”, o pecuarista precisa, em primeiro lugar, saber onde quer chegar; procurar auxílio de gente experiente e treinar o seu pessoal neste rumo, somente desta forma os objetivos serão atingidos.
A fotografia foi tirada em Novembro/2004, numa fazenda do Noroeste do Paraná atendida pela Via Verde Consultoria onde foi realizado um programa de qualificação visando a próxima estação de monta.
ViaVerde Consultoria Agropecuária
em Sistemas Tropicais
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Parabéns pelo artigo.
Todos produtores de um modo geral deveriam fazer isto em relação aos peões: treiná-los, ao invés de falar de sua mão de obra.
Se a pessoa não tem conhecimento algum do serviço a ser executado, não tem como executá-lo de acordo com a exigência do proprietário, para o desempenho do mesmo.
Sou médico veterinário no Paraguai, estou totalmente de acordo com o artigo, pois venho praticando a mais de 4 anos, com uma média de 30 cursos por ano em fazendas clientes.
Os resultados são impressionantes, a mudança de comportamento da mão de obra rural compensa o sacrifício, eu parto do princípio, que o empregado tem que saber e compreender a prática que está realizando e não simplesmente cumprir uma ordem.
Parabéns
Ramón Ayala
Apreciado Victor Hugo,
Oportuno el articulo. Estamos realizando capacitacion rotineira de personal de campo en las estancias de clientes, con muy buenos resultados, partiendo de la premicia, que la tecnologia llega hasta el nivel de patron, gerencia, tecnicos, los personales ejecutan las tareas por que son mandados, cumpliendo conforme intuicion, y no por conocimiento, factor que lleva a realizar las actividades de forma no siempre correcta.
Por eso soy favorable invertir en capaciatacion rural, el que no hace no podra aspirar a una ganaderia intensiva.
Saludos Cordiales,
Ramon Ayala
A História sempre se repete, mas ninguém aprende.
Já perguntei várias vezes aos fazendeiros se eles deixariam sua Toyota Hilux na mão do peão. A resposta é unânime: não, jamais!!! Aí eu digo: mas lá na fazenda o sr. confia a um peão um rebanho inteiro, que às vezes vale muito mais que uma simples Hilux.
Para que possamos exigir uma tarefa de responsabilidade a uma pessoa simples, da roça, precisamos sempre perguntar: será que meu empregado tem capacitação para esta tarefa, ou será melhor contratar um especialista, mesmo que custe mais?
Não vamos longe se quisermos um super-gerente na fazenda, pagando-lhe um salário mínimo.
Werner Rossger
Médico Veterinário
São Paulo
O treinamento é muito importante para o desenvovimento da fazenda, a tres anos fazemos de tres a quatro treinamentos com a nossa equipe de trabalho e vem nos dando otimos resultados, em parceria com a Tortuga e Merial que nos fornecem os tecnicos para ministrar os treinamentos, identifico os pontos que precisamos melhorar e montamos os treinamentos e com isso melhoramos o rendimento de nossos funcionarios e faturamento da empresa.