A Região Sudeste voltou a ampliar a sua fatia de participação no bolo de consumo brasileiro, depois de quatro anos seguidos de quedas. Em 2010, o Sudeste passa a responder por 52,7% desse mercado de consumo do País, ante 51,4% em 2009. Em contrapartida, a trajetória ascendente do Nordeste também foi interrompida. Pela primeira vez em quase dez anos, a participação da região no consumo nacional recuou de 18,8% para 17,7%.
A Região Sudeste voltou a ampliar a sua fatia de participação no bolo de consumo brasileiro, depois de quatro anos seguidos de quedas. Em 2010, o Sudeste passa a responder por 52,7% desse mercado de consumo do País, ante 51,4% em 2009. Em contrapartida, a trajetória ascendente do Nordeste também foi interrompida. Pela primeira vez em quase dez anos, a participação da região no consumo nacional recuou de 18,8% para 17,7%.
Os números são do estudo Índice de Potencial de Consumo Target, criado pela IPC Marketing Editora há 20 anos. O levantamento é feito com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que são cruzados com informações de outras fontes.
A mudança de sinais entre as duas regiões reflete o ritmo de recuperação da crise. O diretor da IPC Marketing responsável pelo estudo, Marcos Pazzini, observa que as capitais e grandes cidades do Sudeste reagiram mais rapidamente que as do Nordeste, porque reúnem boa parte das indústrias e empreendimentos imobiliários, que expandiram o emprego e renda.
Além disso, os grandes centros do Sudeste concentram a maior fatia de consumidores das classes B1 e B2, com renda média familiar de R$ 5.350 e R$ 2.950. O potencial de consumo dessas famílias é crescente. Já nas capitais e grandes cidades nordestinas predominam as classes C1 e C2 (R$ 1.650 e R$ 1.100), cujo potencial de consumo recuou.
A matéria é de Marcelo Rehder, publicada no jornal O Estado de São Paulo, resumida e adaptada pela Equipe AgriPoint.