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Uso de genética superior pode ser primeiro estímulo a tecnificação

A pecuária bovina brasileira ainda é pouco tecnificada e tem muito espaço para crescer neste campo, segundo o diretor presidente da Fundação Espaço Eco, Roberto Araújo. A instituição, ligada à multinacional Basf, presta serviços na área de sustentabilidade.

Para ele, a base do processo é o melhoramento genético. Em pelo menos metade das propriedades rurais do Brasil há cabeças de gado, seja na pequena produção ou em rebanhos de larga escala. No entanto, há uma defasagem de uso de reprodutores puros, que aumentariam a qualidade da carne, do leite e de outros produtos.

A partir do melhoramento do rebanho, diz ele, o criador ficaria estimulado a usar mais tecnologia, como por exemplo, no tratamento das pastagens, o que pode trazer competitividade à produção brasileira.

Ele acredita que a pecuária brasileira tem evoluído em matéria de sustentabilidade, constatando que ela é mais sustentável hoje do que era anos atrás. Ele cita como exemplo a integração lavoura-pecuária-floresta.

“Esse é um dos grandes diferenciais que o Brasil tem. É possível produzir soja, milho e aumentar a produção de carne na mesma propriedade”, destaca, comentando que, no Brasil, a área usada pela pecuária é o dobro da usada para a produção agrícola.

No entanto, Araújo disse que o maior problema mesmo da pecuária brasileira não é a adoção de tecnologia, mas sim, a falta de mão de obra qualificada.

Fonte: Globo Rural, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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