A principal vantagem de Rondônia é ter um clima com um período de estiagem bem menor que no cerrado.
Quanto mais perto do Equador, as estações do ano ficam menos definidas e a estabilidade climática trás notáveis aumentos de produção de forragem.
Enquanto em Goiás o capim nessa época está esturricado e todo mundo rezando para não começar um fogo, é possível encontrar em locais bem manejados de Rondônia, mesmo sem irrigação, pastos verdes e brotados como dessa fotografia tirada no dia 12/07.
O grande desafio da pecuária em Rondônia é não permitir a repetição dos erros de manejo cometidos em outros estados ou locais de pecuária tradicional pois, como nem tudo é só vantagem, quando se produz mais e não se repõe, tende-se a “gastar” mais rápido.
O bom manejo e a reposição de fertilidade devem ser preocupações constantes dos novos pecuaristas, que não devem se iludir com a “força” de suas derrubadas que produzem exuberantes capins e suportam altíssimas lotações nos primeiros anos.
Antecipe a reposição dos nutrientes que serão gastos no processo de produção, pois essa é sem dúvida a forma mais barata de perpetuar a boa produtividade.
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De fato, como o Dr. Junqueira Júnior comenta, não apenas Rondônia, mas também Acre e sul do Amazonas contam com um clima privilegiado. Na realidade, não é só o clima que é privilegiado nesta extensa e abençoada região do território nacional, a qualidade da terra também é, em sua maior parte, muito boa, isto para não falar nos recursos hídricos e minerais.
Infelizmente, existem falsos brasileiros que recebem muitos milhões de dólares de ONGs de todo o mundo para difamar os produtores rurais estabelecidos na região Norte acusando-os de devastadores do meio ambiente e impedindo que novos investimentos sejam feitos na Amazônia Legal.
Uma parte considerável de toda esta região é constituída por reservas indígenas, reservas biológicas públicas e privadas, e áreas de preservação permanente. A MP 2166/96 determinou que 80% das propriedades particulares devem permanecer como reserva legal. Entretanto, hoje não se consegue aprovar nenhum projeto de exploração no Ibama, nem de 20% da propriedade. Sendo assim, nem o Brasil nem os brasileiros poderão se beneficiar de toda a riqueza desta região que possui riquezas cobiçadas por muitas nações do planeta.
Mas, sem dúvida, existem alguns poucos “falsos brasileiros” ganhando muito dinheiro defendendo a preservação de uma das últimas, se não a última, fronteiras agrícolas do planeta. Tenho certeza que não são produtores rurais, nem brasileiros pobres que precisam comprar alimentos baratos.
O problema maior da pecuaria de rondonia é a falta de informacao em relacao produtor e profissionais da área, ainda não está sendo levado a sério a pecuária na regiao, o boi hoje está com valor convidativo e ainda tem produtor que abate boi de 15@.