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Pecuarista tentará impedir abate na Justiça

De acordo com notícia de Paulo Pupim, publicada pelo Diário de Maringá, o proprietário da Fazenda Cachoeira, André Carioba, vai recorrer à Justiça para tentar impedir abate.

O advogado da fazenda, Ricardo Martins, confirmou a ação cautelar protocolada na Justiça para impedir o abate dos animais considerados sadios, que continuam se alimentando normalmente e não apresentam nenhum dos sintomas característicos da aftosa, entre eles a falta de apetite e a perda de peso.

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  1. Antonio Prata Garcia Lopes disse:

    Infelizmente, o melhor a se fazer no momento será o Sr. Carioba pensar também na pecuária do Paraná que está sendo prejudicada, e apesar de todos nós sabermos que não é aftosa como o Mapa já admitiu e comunicou a OIE, não adianta comprar briga com o ministério, mesmo porque ele vai ser indenizado.

    O que fica pendente no momento só é o local para enterrar os animais, coisa que pode ser resolvida com bom senso por parte do pecuarista e o pessoal do IAP e SUDERHSA.

    O proprietário do gado tem que levar em conta que abatendo o gado o mais rápido possível, nós conseguiremos exportar após 6 meses e conseqüentemente haverá uma melhora de preços.

  2. Geraldo Bach disse:

    Precisamos imediatamente acabar com esta novela da aftosa no Estado do Paraná, pois isto acabará afetando a nossa credibilidade, tanto no mercado interno quanto externo e com isso certamente perderemos mais.

    Não se trata de buscar amparo na justiça ou não. São necessárias atitudes firmes e corajosas de obediência às autoridades sanitárias do estado e do país.

    Ao meu entender devemos estar preparados para agir e no menor sinal de uma enfermidade que possa colocar em risco todo o nosso rebanho devemos tomar providencias enérgicas, buscando naturalmente uma compensação ao já sofrido e empobrecido produtor.

    Se as autoridades envolvidas ao invés de esperar soluções na justiça tivessem tomado todas as providencias de imediato, até com o sacrifício de alguns animais suspeitos de estarem acometidos pela enfermidade e coletassem as devidas amostras e estas resultassem negativas nos exames laboratoriais, certamente estaríamos hoje com uma situação bem mais confortável.

    O país precisa de credibilidade e todos devemos trabalhar para melhorar cada vez mais nossa imagem e não creio que um juiz, por mais justa que seja a sua decisão, possa contribuir para melhorar nossa conceito nacional e internacional, pois não se trata só de resguardar o direito de um ou de alguns, precisamos, como já afirmei, melhorar nossa credibilidade em todas as áreas.