O sistema, implantado desde setembro de 2002, é uma exigência da União Européia. Com a criação do Comitê Consultivo de Rastreabilidade, o setor pecuário terá ainda mais subsídios para trabalhar em acordo com as novas tendências do mercado internacional.
A criação do Comitê Consultivo de Rastreabilidade pelo Governo Federal, na última quarta-feira (11/02), teve boa repercussão entre os pecuaristas brasileiros. A classe não concordava com algumas questões que envolviam a implantação do sistema no País, como a falta de determinação de preços a serem cobrados pelas certificadoras ou quais seriam os critérios para a escolha das empresas que representariam o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento). A criação do Comitê vem assegurar o suporte para a adequação do sistema à realidade no Brasil.
Para o diretor da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Nelson Pineda, a questão envolve muito mais do que a organização do sistema de rastreabilidade brasileiro. “Não podemos mudar o que já está feito, porque isso nos deixaria em uma posição ruim diante do mercado externo. Temos de mostrar que o sistema funciona e é eficiente, mas é preciso ter cautela. Por isso o Comitê é fundamental, ou seja, daria o suporte necessário ao sistema e adequá-lo, segundo os parâmetros legais e de acordo com a nossa realidade”, explica o diretor da ABCZ, lembrando, porém, a necessidade do governo brasileiro de manter a credibilidade perante a União Européia e os demais clientes do Brasil.
Fonte: Assessoria de imprensa da ABCZ