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Pecuaristas apóiam certificação de origem da carne norte-americana

Indústria de gado de corte tem grande avanço na política de certificação de origem

Após um extenso debate, a política de estímulo e avanço da certificação de origem da carne norte-americana, focada nas necessidades do mercado consumidor foi adotada durante a Conferência Anual da Indústria de Gado em Denver, Colorado, segundo a Associação Nacional de Carne dos Pecuaristas (NCBA).

“A resolução do debate sobre o assunto da certificação de origem no país é a evidência de que o desenvolvimento das políticas dirigidas ao produtor acontece”, afirma Chuck Lambert, economista chefe da NCBA e intermediador no Comitê de Mercados Internacionais, onde a política foi inicialmente desenvolvida. “Os membros da NCBA indicaram claramente seu desejo em administrar o controle da carne, uma aproximação do mercado com o controle da carne coordenado pela indústria é preferível a um sistema governamental”.

O assunto se apoiou em diversas resoluções trazidas ao Comitê de Mercados Internacionais e extensivamente debatidas nas reuniões do Grupo de Diretores da NCBA e das corporações que sofrerão impactos. Alterações da política, incluindo as que são dirigidas e controladas pelo governo, ou o controle de origem obrigatório no país foram colocadas diante do Grupo de Diretores e dos interessados na indústria bovina. Os votos foram esmagadoramente a favor de uma política que permita aos produtores e à industria trabalharem juntos para dar ao consumidor a informação que ele deseja no momento da aquisição da carne.

A resolução aprovada é a seguinte:

“De acordo com o resolvido, a NCBA apóia que a certificação voluntária da carne norte-americana dirigida ao mercado seria preferível, menos perturbadora e mais eficiente para os setores de produção, frigorífico, distribuição e varejo da indústria de carne. Esteja ainda resolvido que a NCBA apóia as recomendações do grupo de trabalho “Certificação de País-de-Origem” de 28 de setembro de 2001, incluindo uma declaração de que a NCBA deveria servir como um catalisador, a fim de facilitar e endossar uma certificação voluntária do gado (e carne) norte-americano “nascido, criado e processado”, dirigida ao mercado privado”.

Fonte: NCBA, adaptado por Equipe BeefPoint

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