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Pecuaristas de Mato Grosso pedem que ICMS seja cobrado sobre venda

Pecuaristas de Mato Grosso querem discutir com o governo do Estado mudanças na cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Depois da unificação da alíquota para todo o setor, os produtores pedem que a cobrança do imposto deixe de considerar a cotação de pauta – estipulada pelo governo com base nos preços correntes na região – e sim o valor da operação.

Olmir Cividini, superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), disse que o assunto ganhou força depois do fechamento de frigoríficos e em função da baixa oferta de animais para abate.

“O governo estabelece um preço, e em cima desse preço ele faz um cálculo de ICMS. Na pauta a arroba do boi era de R$ 155, mas no mercado, hoje, estava ao redor de R$ 125, dependendo da região”.

Segundo ele, o setor fez o pedido ao governo em função da baixa oferta de animais para abate. Ele calculou que no primeiro semestre a oferta de boi gordo caiu 17%.

Semana passada, o governo de Mato Grosso unificou a cobrança do ICMS de frigoríficos, com o objetivo de permitir a concorrência igualitária no segmento. Em entrevista, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Seneri Paludo, afirmou que é preciso “melhorar o ambiente de negócios deste setor”, com regras claras para todos.

Antes da alteração, alguns frigoríficos não pagavam o tributo, enquanto sobre outros incidiam alíquotas de 1,8% ou de 3,5%. Agora, a taxa estabelecida a todos é de 2%. Paludo acredita que a mudança vai aumentar a arrecadação do Estado, mas ressalta que a taxa “não tem peso para a cadeia e não será repassada aos consumidores”.

Fonte: Estadão Conteúdo, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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