Pecuaristas pediram apoio do governo do Rio Grande do Sul para que a exportação de bovinos vivos para os países do Oriente Médio seja mantida. A reivindicação foi feita no sábado (7), em evento da cadeia produtiva da carne, em São Borja, oeste do Estado.
O pedido é consequência das manifestações da indústria de carne, que teme a falta de matéria-prima para os frigoríficos com a continuidade dos embarques. O segundo carregamento do ano de bezerros do Rio Grande do Sul para o Líbano, com 13,5 mil cabeças, deve sair do Porto de Rio Grande até o fim do mês.
Para o secretário de Agricultura e Abastecimento, Odacir Klein, “a divergência entre criadores e indústrias deve ser resolvida na câmara setorial da bovinocultura”, disse.
Fonte: O Estado de São Paulo (por Lorena Schuchmann), adaptado por Equipe BeefPoint
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A indústria da carne do RS e os produtores rurais são uma cadeia, onde os elos estão abertos, por que a indústria, invernadores e criadores não estão discutindo o problema Cadeia da Carne.
Onde apenas a indústria acha que tem conhecimento de comércio de bovinos em pé e de carne.
O estado do RS informa que o assunto deve ser discutido na câmara setorial de bovinocultura, será que o criador, que é quem está exportando bovino em pé terá lugar na mesa para a discussão ou será apenas a indústria e o invernador?
Quando o comércio começa a ficar bom para o criador que há anos é o que está com menor lucro na cadeia, até o governo do estado do RS é chamado para a discussão.
Carlos Silveira
Criador, Médico Veterinário
Apesar de não ser esta a melhor alternativa, pois o ideal seria vender produtos com valor agregado, talvez seja uma forma de escoar o excesso na produção de bovinos e ainda no combate ao cartel dos frigoríficos.
Se o estado esta deixando de arrecadar, talvez seja o caso de cobrar o mesmo ICMS que é cobrado da indústria.
Sem mais,
É uma vergonha a indústria estar se opondo a exportação jogando para cima de opinião publica que vai faltar matéria prima e com isto os frigoríficos vão parar de operar gerando desemprego.
O desemprego que já vem sendo gerado no decorrer deste período de 2000 até a presente data por falta de preço que possibilitem a rentabilidade ao produtor e que estão achatados.
Isso não é colocado em pauta, pois simplesmente não interessa. É um jogo de palavras.
Nosso custo de produção é de R$/kg 1,90, para todas as categorias estamos operando no boi R$/kg 1,65 e na vaca R$ 1,35, fonte Correio do Povo.
Quem está ganhando com este processo?