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Pecuaristas paraguaios se ajustam às exigências do mercado chileno

Um grupo de 110 estabelecimentos pecuários do Paraguai está habilitado a fornecer gado bovino à indústria frigorífica, cumprindo um dos requisitos exigidos pelo Chile para continuar importando carne deste país.

A secretaria geral do Serviço Nacional de Saúde Animal (Senacsa) do Paraguai informou que, em seus registros, existem, até o momento, 110 estabelecimentos que estão em condições de satisfazer às exigências impostas pelos importadores chilenos. Segundo o membro do Senacsa, Fernando Pérez, o prazo para o processo de adequação às medidas chilenas, que entraram em vigor recentemente, causou uma série de inconveniências à indústria frigorífica do Paraguai.

Segundo as indústrias do setor, “é normal” que ocorram problemas em processos de adequação como este. No entanto, os membros da indústria de carnes do Paraguai disseram que irão superar os problemas surgidos neste processo, e que cumprirão todos os pontos determinados em um acordo bilateral, feito entre o Paraguai e o Chile, que rege o processo de produção e exportação de carnes.

Com relação ao registro das propriedades rurais, Pérez disse que os pecuaristas estão se mobilizando para se adequar às novas exigências e que, apesar do número atual de inscritos ser de 110 produtores, esse valor poderá chegar a 160.

O Senacsa colocou à disposição dos produtores rurais paraguaios um funcionário que está atendendo na sede da Associação Rural do Paraguai (ARP), no distrito de Mariano Roque Alonso, para auxiliar os pecuaristas no cumprimento das medidas de adequação às exigências chilenas.

Segundo o diretor geral de campo do Senacsa, o médico veterinário Víctor Francisco Jojot, atualmente estão cadastrados 156 veterinários, encarregados da certificação dos animais que serão enviados aos frigoríficos. Jojot informou também sobre o andamento das solicitações feitas pelas empresas responsáveis pela higiene dos caminhões que transportam o gado, as quais devem ser registradas pelo Senacsa, como exigem as novas medidas adotadas pelas autoridades sanitárias do Chile.

Atualmente são 7 empresas habilitadas para promover a limpeza dos caminhões, e, muitas delas, realizam este trabalho nos próprios estabelecimentos. O veterinário disse também que atualmente existem, no Paraguai, 235 veículos autorizados a transportar bovinos, requisito que já existia antes no país. O que é novidade, neste caso, é a exigência imposta pelo Chile de que somente circulem veículos lavados e desinfetados, para o transporte dos animais.

Fonte: Notimex (por Serafín Soto Vega), adaptado por Equipe BeefPoint

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