O presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Ademar Silva Junior, repudia o pedido de embargo da carne brasileira pelos europeus. "Num momento em que a Inglaterra tem passado por focos de aftosa, exigir o embargo ao nosso produto é absurdo. Trata-se de uma medida de protecionismo econômico, além de ser incoerente", alfinetou.
O presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Ademar Silva Junior, repudia o pedido de embargo da carne brasileira pelos europeus. “Num momento em que a Inglaterra tem passado por focos de aftosa, exigir o embargo ao nosso produto é absurdo. Trata-se de uma medida de protecionismo econômico, além de ser incoerente”, alfinetou.
“Nossos animais são engordados a pasto enquanto na Europa o gado é engordado em confinamento. Se fossemos partir para essa incoerência teríamos de suspender a importação de leite escocês, o chocolate suíço e o queijo holandês, por exemplo”, disse.
Para Ademar, a carne brasileira, além de ter custo de produção menor, tem qualidade atestada. “Nossos animais são engordados à pasto enquanto na Europa, o gado é engordado em confinamento. Se fossemos partir para essa incoerência teríamos de suspender a importação de leite escocês, o chocolate suíço e o queijo holandês, por exemplo”, aponta.
Segundo pesquisas de campo da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Universidade de São Paulo, enquanto os países do Hemisfério Sul usam pastagens como base da alimentação, os países do Hemisfério Norte utilizam silagem, farelo de soja e outras opções. “A utilização de pastagens e o aumento da produtividade são fundamentais para explicar o ganho de competitividade da carne nacional. Como os concorrentes do Brasil não possuem meios para superar essa vantagem, surgem as tentativas de restrição do comércio”, apontou a pesquisa.