A agropecuária é um dos setores que mais exige mudanças em nosso País. A problemática é desde a base até aos altos escalões do governo. Embora isso já seja um lugar comum, não pode ser tratado como um assunto corriqueiro. Somos mais de quatro milhões de produtores rurais neste País e estrangulados por falta de incentivos, por políticas agrícolas falidas, por pagar contas exorbitantes para produzir mais e melhor e nem ver a "cor" do retorno do investimento.
A agropecuária é um dos setores que mais exige mudanças em nosso País. A problemática é desde a base até aos altos escalões do governo. Embora isso já seja um lugar comum, não pode ser tratado como um assunto corriqueiro. Somos mais de quatro milhões de produtores rurais neste País e estrangulados por falta de incentivos, por políticas agrícolas falidas, por pagar contas exorbitantes para produzir mais e melhor e nem ver a “cor” do retorno do investimento.
O ano de 2006 tem que ser marcado pela decisão de cada um de nós em revermos os posicionamentos nossos governantes para votarmos certo e consciente.
Em toda a campanha eleitoral, a agropecuária foi um assunto morno, quase frio. Os problemas, além de estigmatizados, colocados como fatos alheios a um conjunto chamado plano de governo. Chegou a hora de pensarmos em quem vai nos representar e a única defesa que temos é o voto. Temos que votar pela necessidade de representação forte e não apenas por simpatia ou amizade. Votar pelo coletivo.
O voto consciente é aquele que nos enche de esperança e nos faz pensar “eu tentei”. Se a arma é o voto, analisar o candidato é infalível contra um tiro no ar, ou seja, decepções futuras. Corrupção, uso das máquinas federal ou estatal em favor próprio, ser um de nós e na hora de partir para a briga não ter pulso para romper com “panelas”, enfim eleitor, vá a internet e procure informações, converse com outros amigos, saiba em quem se pode confiar. Quem não vota, favorece os maus políticos.
Nós ruralistas temos que nos proteger concedendo o nosso voto à quem é por nós, à quem luta pelos nossos interesses e nos representa com lealdade. Há vários candidatos ruralistas espalhados pelo Brasil. É chegada a hora de procurar àquele que melhor entende os nossos problemas em cada estado e levá-lo à cúpula nacional.
Nós não podemos esquecer da estrutura montada ao redor do nosso trabalho: em cidade interioranas, somos o principal consumidor, o funcionalismo público e as empresas privadas que nos servem, a educação que vem de dentro das fazendas, entre outros. Somos parte de algo muito grande que vai além do nosso chão e dos animais.
Valorizar o voto é dar a ele a chance da mudança. É preciso sair deste massacre contínuo que nossa classe vive. Vamos apoiar a nossa gente. Procure em seu estado a bancada ruralista, oriente-se, analise os planos de governo e escolha aquele que nos dê chance de recuperação.
Não importa em qual área do setor seja o seu ramo, o tamanho da propriedade ou volume de produção:os problemas são os mesmos. Todos os produtores rurais são parte desta esperança. “Ruralista vota em ruralista”. Divulgue esta idéia!
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Prezado Rubikinho,
Sou um pequeno produtor rural, mas com sinceridade, até o momento, aqueles que passaram pelo planalto nada fizeram, e não acredito que os que aí estão irão fazer. Se continuarmos a acreditar nos políticos e esperarmos alguma coisa deles, continuaremos falidos como estamos e sem esperança.
Acredito sim na nossa união, sejamos pequenos ou grandes, e assim, teremos condições de “cobrar” o que muitos prometem e nunca cumprem. E isso serve para a entidade que diz q nos representa: CNA. Que pena que continuamos assim.
Prezado Rubikinho,
Compartilho com a sua preocupação a respeito da não existência de uma política no setor produtivo. Lamentamos profundamente que o setor que deu sustentabilidade à balança comercial esteja legado ao esquecimento por parte do governo.
No ramo produtivo somos visionários, nossos investimentos sempre foram voltados a melhoramentos genéticos e ao emprego de novas tecnologia,procurando obter melhor produtividade.
Nesta eleição, nossa esperança se renova, pois sabemos que o sol nasce para todos, mas a sombra é para quem trabalha e merece.