Já esta mais do que na hora da população ter acesso a informações reais para que possa escolher com segurança que dieta seguir. Há mais de 30 anos trava-se em diversos países uma luta contra a carne vermelha, baseada em muitas inverdades. Segundo especialistas, o organismo humano é sim apto a digerir com sucesso a proteína animal. Por Monique Morata (Gerente de Marketing, Abiec).
Por Monique Morata (Gerente de Marketing, Abiec).
Não e de hoje que se discute sobre o consumo de carne vermelha, nunca de forma conclusiva e sempre tendenciosa, rendendo-se a modismos, preconceitos, à mudança na sociedade e até mesmo a lobbies.
O homem, enquanto onívoro, necessita da proteína animal para o bom funcionamento do organismo. Pode-se argumentar que a proteína pode ser substituída. Sim, mas e aqueles que não o querem fazer?
Ao argumentar sobre a morte de animais, na cadeia evolutiva sempre ocorrerá o sacrifício de um elo em benefício de outro, mantendo a cadeia em harmonia. Não estamos falando de sacrifício de humanos, mas sim de uma atividade rural, assim como a agricultura também o é.
É importante lembrar ainda da importância econômica da atividade agropecuária, gerando riquezas para os países, com forte impacto no Produto Interno Bruto (PIB) e na geração de empregos. Na parte tecnológica e científica, importantes avanços são feitos ano a ano, aumentando a produtividade ao mesmo tempo que diminui os impactos ao meio ambiente. Vale lembrar que toda a atividade gera impacto ambiental. Usar a internet, fazer trilha, comer vegetais.
Até hoje os malefícios do consumo de carne vermelha não foram comprovados de forma efetiva e não há consenso na classe médica e cientifica sobre o tema. O seu consumo e recomendado até mesmo pela FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura). A organização orienta que o ser humano precisa de um suprimento diário de 90 gramas de proteína, sendo que 50% deve ser de origem animal.
A atividade ainda gera empregos e renda para as comunidades, criando oportunidades para que a população de comunidades rurais mantenham-se em suas cidades, evitando assim o êxodo rural e suas consequências, como o aumento da população e o crescimento desordenado dos grandes centros urbanos.
Já esta mais do que na hora da população ter acesso a informações reais para que possa escolher com segurança que dieta seguir. Há mais de 30 anos trava-se em diversos países uma luta contra a carne vermelha, baseada em muitas inverdades. Segundo especialistas, o organismo humano é sim apto a digerir com sucesso a proteína animal. O homem possui um sistema digestivo onívoro, ou seja, capaz de digerir carne vermelha com muita eficiência e sem danos ao funcionamento geral do organismo. Por outro lado, por sua característica de ser adaptável, pode seguir uma dieta exclusivamente vegetariana, sem danos também. Ou seja, cabe a cada um escolher o tipo de dieta que mais lhe agrada.
A grande verdade é que o extremismo nunca foi benéfico para a humanidade, por isso mesmo, não seria melhor adotarmos o lema: viva e deixe viver? Não se pode querer impor seu desejo a todos, tendo em vista que vivemos na pluralidade. É importante sim mantermos um canal de debate aberto, para que juntos, carnívoros, vegans, sociedade protetora dos animais, economistas, representantes das industrias alimentícias, governo, enfim; juntos encontremos soluções efetivas para melhores praticas em todos os setores, beneficiando desta forma, toda a sociedade.
Assim sendo, é ético comer carne em prol da manutenção e criação de novos postos de trabalho na área rural; o ser agropecuário é importante economicamente, mantendo a balança comercial estável; o produto contém proteínas importantes para o organismo humano; vale lembrar que enquanto parte da população mundial tem condições de escolher seus hábitos alimentares, com a substituição de proteína animal por outros alimentos, muitas vezes mais caros, há ainda populações que lutam contra a fome; e para finalizar, porque o desejo das maiorias também deve ser respeitado, da mesma forma que vegetarianos têm e devem ter o seu direito ao livre consumo e opinião.
2 Comments
Parabens Monique pelo texto.
Ja deixei minha opinião na materia do Mauricio Nogueria sobre o mesmo tema, e a minha opinião vem de encontro ao seu paragrafo que fala sobre a nescessidade de concientizar as pessoas com informações reais, tanto dos beneficios da ingestão da proteina animal quanto da produção que causa um impacto ambiental bem menor do que as cidades e industrias sem tratamento de residuos.
E volto a dizer; se não sacrificarmos os animais para comer, teremos sacrifica-los para que não comam nossas hortas; é uma brincadeira, mas mostra a nossa função dentro da cadeia alimentar, não podemos deixar as populações de animais crescer indefinitamente.
Abraços
Adilson da Matta Andrade
Em recente depoimento de um dos mais conceituados médicos cardiologistas do Inst. do Coração de Pôrto Alegre, o mesmo relatou que comprovou através de pesquisas ao longo dos anos que a carne vermelha faz bem e não mal, para o coração.É claro, que se o sujeito for comer apenas a gordura da picanha ou da costela, esta fará mal, mas ninguém é louco para fazer isto.É importante que, com o passar dos tempos, estes preconceitos ridículos arraigados na cabeça de alguns, vão caindo por terra e dando lugar a comprovações cintíficas.