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Perdigão coloca em análise oferta de ações ordinárias

A Perdigão colocou em análise a oferta de ações ordinárias (com direito a voto) de até R$ 4 bilhões que pretende realizar por conta da aquisição da Sadia. A companhia protocolou o pedido na sexta-feira (05) na Associação Nacional dos Bancos de Investimentos (Anbid). Desde agosto do ano passado, a organização faz a análise prévia dos prospectos das ofertas de papéis já negociados, antes do aval final da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A Perdigão colocou em análise a oferta de ações ordinárias (com direito a voto) de até R$ 4 bilhões que pretende realizar por conta da aquisição da Sadia. A companhia protocolou o pedido na sexta-feira (05) na Associação Nacional dos Bancos de Investimentos (Anbid). Desde agosto do ano passado, a organização faz a análise prévia dos prospectos das ofertas de papéis já negociados, antes do aval final da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A empresa está correndo porque quer finalizar a captação antes das férias de verão do Hemisfério Norte. O objetivo é concluir a colocação até o fim de julho. Dos R$ 4 bilhões pretendidos, há demanda garantida para cerca de metade. Os fundos de pensão donos da Perdigão irão, no mínimo, manter a fatia que possuem, podendo aumentá-la. O BNDES também pode comprar papéis.

Os recursos serão utilizados para melhorar a estrutura de capital da BRF-Brasil Foods, empresa resultante da compra e incorporação da Sadia pela Perdigão. Juntas, as companhias terão faturamento líquido anual da ordem de R$ 22 bilhões e um endividamento bruto de R$ 15 bilhões, impulsionado em 2008 pelos contratos derivativos de risco feitos pela Sadia.

A oferta de ações não precisa aguardar a avaliação do Cade, por se tratar de um passo a ser dado pela Perdigão, independentemente das demais etapas do negócio. Os atuais acionistas de ambas as empresas têm prioridade na compra das ações, para que possam manter suas fatias no negócio. As posições que balizarão o percentual a que têm direito serão a dos dias 7 e 17 de julho.

A matéria é de Graziella Valenti, publicada no jornal Valor Econômico, adaptada pela Equipe AgriPoint.

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