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Perdigão considera a oferta da Sadia baixa

O presidente da Perdigão, Nildemar Secches, afirmou que, ao decidir entrar no Novo Mercado, havia a consciência na empresa de que alguma oferta hostil pudesse acontecer, mas não se esperava que ocorresse neste momento e por parte da Sadia.

Até agora, segundo ele, a empresa não tinha recebido ofertas de empresas estrangeiras, como teme a concorrente, que justificou sua proposta com a tentativa de defender as brasileiras da entrada de players estrangeiros. Secches acredita, entretanto, que a oferta abre espaço para iniciativas iguais de outros competidores, que podem tentar cobrir a oferta. “Isso abriu a possibilidade de outros investidores fazerem o mesmo”, disse.

O valor oferecido pela Sadia foi considerado baixo pelo administrador, pois os atrativos para os acionistas continuarem na companhia são grandes: a rentabilidade dos fundos desde 1994 é de 35% ao ano e o crescimento anual médio de receita, nos últimos 12 anos, é de 14%.

As discussões estão concentradas principalmente na área jurídica, que vai analisar quais os procedimentos a partir de agora. A proposição de uma oferta de aquisição da totalidade das ações é algo novo no Brasil e não estava previsto no estatuto da companhia. A expectativa é de que até quarta-feira os advogados que cuidaram da conversão das ações em fevereiro tenham uma posição. As informações são do Estadão/Agronegócios.

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