Perdigão investe e ganha com logística na distribuição

Em pouco mais de três anos, a Perdigão já conseguiu resultados positivos com sua nova logística para expandir-se no mercado. Além de reduzir o índice de atraso das entregas, conseguiu fazer com que 100% dos pedidos fossem atendidos, o que antes só acontecia com 85%.

Em pouco mais de três anos, a Perdigão já conseguiu resultados positivos com seu planejamento logístico para expandir-se no mercado. Além de reduzir o índice de atraso das entregas, conseguiu fazer com que 100% dos pedidos fossem atendidos, o que antes só acontecia com 85%.

Todas as áreas da empresa mobilizaram-se para implantar um ambicioso programa de gestão integrada de processos nas 13 fábricas e 16 centros de distribuição espalhados pelo país. Agora os 60 mil pontos-de-vendas recebem integralmente o que encomendam, segundo o diretor de logística e suprimentos da Perdigão, Wlademir Paravisi, que coordenou o projeto.

De acordo com reportagem de Francisca Stella Fagá, do Diário do Comércio e Indústria/SP, antes do início do programa, eram comuns reclamações da Rússia, de Cingapura e principalmente de Dubai, centro de distribuição para o Oriente Médio, que responde por 18,4% das exportações da Perdigão.

Em 2003, o índice denominado stock out, para medir a quantidade de vezes que o cliente chega ao ponto-de-venda e não encontra o produto era de 20%. Hoje, caiu para menos de 10%, segundo Paravisi. Desde então, as vendas da Perdigão têm crescido à taxa média de 14% ao ano.

O ritmo acelerado deve-se a um conjunto de fatores, incluindo a diversificação de portfólio, que incorporou os bovinos, e aquisições como a da fabricante de lácteos Batávia. Mas a gestão da cadeia logística teve um peso decisivo, embora difícil de quantificar com precisão, disse Paravisi. “O programa de integração logística permitiu a equação perfeita: o menor estoque possível no lugar certo”.

O maior giro de estoque foi a estratégia adotada pela empresa para conseguir uma distribuição mais eficiente para atender aos objetivos. Manter estoques altos teria custo elevado, além dos problema de perecibilidade inerente aos alimentos, daí a importância do planejamento logísitico.

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  1. Nildo Alfredo Barbosa disse:

    Muito pertinente este comentário para nós professores, uma vez que podemos apresentar exemplos do que acontece nas organizações brasileiras.

    Muito grato.

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