A Perdigão planeja construir uma unidade própria em Goiás. A empresa iniciou as atividades no setor pelo arrendamento do frigorífico Frigoalta, da Arantes Alimentos, em Cachoeira Alta/GO. O contrato vence no próximo ano, e a empresa não pretende renová-lo. Cogita-se que a empresa também investirá em uma indústria de bovinos em Mato Grosso.
Um ano depois de criar o Projeto Bovinos, a Perdigão estuda a reestruturação de sua unidade de negócios. Apesar do projeto marcar a entrada da companhia no segmento de carne bovina, não atingiu os resultados previstos. O faturamento deverá fechar o ano em US$ 60 milhões (R$ 129 milhões) e cerca de 12 mil toneladas exportadas, mas a previsão inicial era de uma receita de R$ 270 milhões com exportação de 60% a 70% de uma produção anual de 60 mil toneladas.
A Perdigão planeja construir uma unidade própria em Goiás. A empresa iniciou as atividades no setor pelo arrendamento do frigorífico Frigoalta, da Arantes Alimentos, em Cachoeira Alta/GO. O contrato vence no próximo ano, e a empresa não pretende renová-lo. A localização e os investimentos não foram revelados pela empresa, mas serão definidos ainda no primeiro semestre de 2007, e a meta é direcionar 80% da produção para o exterior.
“Tivemos que fazer ajustes técnicos no frigorífico arrendado, e no decorrer deste ano aprendemos a mexer com o mercado bovino”, justificou o diretor de suprimentos da Perdigão, Wlademir Paravisi em notícia do Estadão/Agronegócios.
Segundo reportagem de Neila Baldi, da Gazeta Mercantil, cogita-se que a empresa também investirá em uma indústria de bovinos em Mato Grosso. A estimativa de analistas consultados pelo jornal é que sejam aplicados R$ 90 milhões na construção das duas plantas, com capacidade de abate de 1,5 mil a 2 mil animais por dia cada.
Além do investimento na aquisição de unidades próprias, a empresa também pretende, em um futuro próximo, adotar uma nova estratégia de aquisição de animais, em uma espécie de “integração” feita para este segmento. Segundo o diretor de Novos Negócios da Perdigão, Nelson Vaz Hackelauer, a pecuária de corte caminha para uma “reestruturação”, que passa pela fidelização dos fornecedores de matéria-prima.
A notícia da Gazeta Mercantil informa, ainda, que o faturamento da empresa neste segmento representará 0,2% do total da Perdigão em 2006 (R$ 6,1 bilhões previstos para 2006). “O Brasil será um grande player mundial e este setor está mudando, com maior concentração. Não queremos deixar de participar deste mercado”, disse o diretor de Novos Negócios da Perdigão, Nelson Vaz Hacklauer.
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Saudações
Espero que a intenção da Perdigão em construir um frigorífico em MT, seja em Rondonópolis ou região. Assim seremos menos injustiçados em função da concorrência. Um abraço e obrigado.
Nosso grupo abateu bovinos na Perdigão e ficamos muito satisfeitos com os resultados, em todos aspectos:
Rendimento de carcaça;
Bonificações (ASSOCON);
Profissionalismo nas negociações.
Espero que a nova planta seja na região de Nova Crixás/GO, que detém o maior rebanho bovino do estado e assim como o companheiro do MT, sofremos pela falta de concorrência e suposta cartelização de preços de grupos que, apesar de terem grande volume e serem responsáveis por mais de 50% das exportações brasileiras, com lucros exorbitantes, não valorizam gado com qualidade e não fazem trabalhos nas suas regiões de atuação para melhorar o relacionamento com pecuaristas.
A Perdigão é um exemplo a ser seguido dentro da cadeia bovina.
Att,
Roberto Luiz Junqueira Netto
Podemos sugerir a organização, que o Sudoeste Goiano possui o maior rebanho do estado de Goiás.
As regiões de Caçu, Itarumã e Itajá se beneficiaria muito com esses investimentos previstos para o primeiro semestre de 2007.