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INTRODUÇÃOA pesquisa Top BeefPoint de Confinamentos é uma iniciativa da AgriPoint Consultoria Ltda e objetiva levantar informações sobre os maiores confinamentos do Brasil. A primeira edição do levantamento foi finalizada no primeiro semestre de 2003 e estudou os 50 maiores confinamentos realizados em 2002. No final de 2003 demos início ao segundo estudo, desta vez com o objetivo de conhecer mais sobre essa atividade. Este relatório é uma compilação dos dados obtidos e tem informações sobre tamanho, perfil e perspectivas para a atividade no Brasil. A iniciativa contou com o patrocínio da Nutron Alimentos Ltda, fundamental para o sucesso do trabalho. METODOLOGIA UTILIZADAO levantamento utilizou como fonte de informação as indicações dos usuários do BeefPoint e dados do levantamento anterior. O site BeefPoint conta hoje com mais de 24 mil usuários cadastrados, intimamente relacionados a cadeia da carne brasileira. Graças ao auxílio de inúmeras pessoas este trabalho foi viabilizado. Inicialmente realizamos um levantamento preliminar com as indicações dos usuários do site. Nessa primeira etapa recebemos em torno de 90 indicações de produtores e técnicos de todo o Brasil. Nessa fase, as informações procuradas eram: contato com o responsável pelo confinamento, localização e capacidade de animais de cada projeto e número de animais confinados. Na segunda etapa foi realizada uma checagem dos dados com os proprietários ou responsáveis pelo empreendimento. Em função da necessidade de contato individualizado e autorização para publicação, temos ciência de que alguns produtores que estariam na lista dos 50 maiores acabaram por não ser incluídos. Além disto, é possível que outros nomes ainda tenham ficado de fora da lista, uma vez que podem não ter sido indicados por nenhuma fonte. Esperamos aprimorar essa pesquisa na próxima edição, afim de torná-la ainda mais confiável. No processo de checagem e pedido de autorização dos dados foi realizada uma pesquisa sobre diversos aspectos técnicos e gerenciais. Como critério para classificação utilizamos o número de animais confinados em 2003 e o número de animais fechados em 2002 como critério de desempate. Já esperamos um novo avanço para 2004, uma vez que identificamos alguns novos projetos em fase de implantação. A seguir apresentamos os resultados tabulados e análises sobre a atividade no Brasil. RANKING |
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A PESQUISAAlém da capacidade física de animais e número de animais terminados em 2003 foi realizada uma pesquisa que traz novas informações sobre o desenvolvimento dos confinamentos no Brasil. Os dados aqui apresentados foram informados pelos proprietários ou responsável técnico pela propriedade, por telefone, à nossa equipe. É importante lembrar que nem todas as propriedades presentes no levantamento 2003 figuram no estudo anterior, o que poderia levar a interpretações errôneas. A pesquisa 2002 indicou 438 mil animais terminados, indicando um crescimento em 2003 de 19,8% no total levantado por esta pesquisa atual. Em 2003 os 50 maiores confinamentos do Brasil terminaram 524.663 animais, uma média de 10.493 animais por projeto. A capacidade instalada atual é de 546.460 cabeças. A previsão para 2004 é de novo crescimento. A expectativa de crescimento total é de 28% em relação a 2003, ou 673 mil animais. Além disso, 46% dos confinamentos planejam ampliar suas instalações. No levantamento do ano anterior os produtores foram questionados a respeito das previsões para 2003. Este ano comparamos as previsões de 2002 para 2003 com os resultados consolidados em 2003. A previsão de 2002 ficou 8% acima do realizado na safra de 2003. m relação ao levantamento anterior houve uma pequena mudança em relação a distribuição geográfica, com maior concentração de confinamentos em São Paulo e Goiás, em detrimento dos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Grande parte dos confinamentos trabalha com animais de terceiros. Este ano 42% dos confinamentos afirmam receber animais no sistema de boitel, contra 32% no ano passado. É um indicativo do crescimento de propriedades especializadas em arraçoamento de animais, como ocorre em diversos países como EUA e Austrália. Este tipo de empresa pode trazer vantagens para o pecuarista especializado em produção a pasto, uma vez que teria mais uma opção de manejo para a seca. Os confinamentos que recebem animais de outros produtores terminaram aproximadamente 300 mil animais em 2003, com média de 14 mil animais por projeto. Os três maiores projetos (Fazenda Mirante, Vitória Agroindustrial e Fazenda Planura) funcionam como boitel. Vários projetos de terceirização de engorda estão planejando expandir suas instalações. A Agropecuária Dahma, que inicialmente confinava apenas animais próprios é um exemplo de empresa que está focando sua atuação como uma central de engorda de animais de outros produtores. Mais de 70% dos confinamentos estudados são especializados em engorda, isto é, compram ou recebem animais especialmente para terminação, não realizando cria ou recria. A utilização de hedge no mercado futuro da BM&F ainda é muito pouco utilizada. Apenas 26% dos respondentes afirmaram utilizar essa ferramenta de administração de risco, com número de contratos variando de 5 a 30% do total de animais terminados. De acordo com cálculos do levantamento, somente 33 mil animais (ou 6,37% do total) estariam sendo negociados na BM&F. Um número muito reduzido e um enorme potencial de crescimento, principalmente este ano em que o número de contratos negociados vem aumentando muito, garantindo maior liquidez nas negociações. A grande maioria dos confinadores já aderiu ao Sisbov. Entre os entrevistados, 88% dos projetos têm seus animais rastreados. As empresas mais citadas foram Planejar, Brasil Certificação, Biorastro e SBC, nesta ordem. Alguns entrevistados informaram que a contratação da certificadora foi feita diretamente pelo frigorífico comprador. Os confinamentos em sua maioria vendem seus animais para frigoríficos exportadores, grandes compradores de bovinos na entresafra. Poucos são os confinamentos que vendem para apenas uma empresa. Os frigoríficos mais citados foram: Bertin – 36%, Friboi – 34%, Marfrig – 30%, Minerva – 20% e Margen 12%. O desempenho dos animais confinados teve média de 1375g/dia. Metade dos confinamentos têm ganho médio entre 1250 e 1450 gramas de peso vivo ao dia. O valor absoluto mais encontrado (moda) foi de 1400 gramas/dia. A média de permanência foi de 92 dias, com 50% dos confinamentos com permanência entre 80 e 100 dias. O peso médio de entrada foi de 348 quilos, com 50% dos confinamentos variando entre 328 e 380 quilos. O peso de saída médio foi de 480 quilos, com 50% dos confinamentos terminando seus animais com 470 a 500 quilos de peso vivo. Nota-se uma maior padronização do desempenho, pesos de entrada e saída e permanência no confinamento, indicando que está sendo encontrado um valor ótimo no equilíbrio entre demanda do mercado e economicidade da engorda. Dos confinamentos analisados 36% afirmam ter algum tipo de acordo diferenciado com frigoríficos, por fornecerem grande volume de animais num período de oferta mais escassa. É um indicativo de mudanças na comercialização de animais no Brasil. É possível que as novas normas de classificação de carcaças acelerem esse processo. No entanto, apenas 12% afirmam participar de algum tipo de aliança mercadológica. O volumoso mais utilizado ainda é a silagem de milho, sendo empregada em 50% dos confinamentos. A silagem de sorgo e de capim, ambas com 34% e a cana-de-açúcar com 30% são outros importantes volumosos. Também foram citados: feno (4%), bagaço de cana (4%), resíduo de milho (4%), silagem de soja (4%) e resíduo de polpa de tomate (2%). Dos projetos analisados, 54% informam utilizar apenas um tipo de volumoso, ao passo que 64% afirmam utilizar algum tipo de aditivo, sendo ionóforo o mais utilizado. Todos os confinamentos estudados informam realizar controle de custos de suas dietas e total. A média do custo total foi de R$2,64/dia, com 50% dos confinamentos com custo entre R$2,30 e R$3,00. A média do custo da dieta ficou em R$2,21/dia, com 50% dos confinamentos com custo entre R$1,70 e R$2,70/dia. Foi pesquisado também os grupos raciais dos animais confinados. De um total de mais de 524 mil animais, 57,8% eram Nelore ou anelorados, 33,4% oriundos de cruzamento industrial e 8,8% mestiços de raças de leite. Entre os problemas para realização do confinamento foram citados: chuvas, produção e conservação do volumoso, compra de matérias-primas e variação nos preços, problemas com maquinário, mão-de-obra. Metade dos entrevistados informou que uma das vantagens do confinamento é o aumento da lotação da fazenda ao diminuir a carga animal durante a seca. O aumento do giro do capital foi indicado por 34% dos entrevistados. O valor da arroba do boi na entresafra foi indicado por 20% e apenas 6% vêem a produção de carne com maior qualidade uma das vantagens do confinamento. Os entrevistados também fizeram várias observações sobre a atividade. Segundo eles é preciso uma maior organização dos produtores em busca de uma maior valorização da carne produzida. Muitos indicaram a negociação com os frigoríficos como um dos grandes entraves para evolução da atividade. CONCLUSÃOOs confinamentos estão em um processo contínuo de expansão e profissionalização. O número e o porte dos projetos crescem a cada ano. Os dados de desempenho dos animais, grupos raciais e utilização de volumoso indicam que o confinamento no Brasil está se padronizando. A previsão de expansão em 2004 e o crescimento frente a 2002 indicam grande avanço dos confinamentos no Brasil. Em 2002 os 50 maiores confinamentos fecharam mais de 430 mil animais, em 2004 esperam confinar mais de 670 mil animais. Os principais estados produtores (MS, MT e GO), junto com SP concentram mais de 80% dos maiores confinamentos brasileiros. Na nutrição e manejo o avanço é grande. Por outro lado, técnicas como uso dos mercados futuros como ferramenta de gestão de risco, acordos diferenciados com frigoríficos e participação em alianças mercadológicas mostram que muito pode evoluir na parte gerencial e nas formas de comercialização de animais. Outra informação interessante é o custo total do confinamento. De acordo com os dados da pesquisa, o custo total diário ficou abaixo de R$3,00 por dia em 75% dos confinamentos estudados. Estimando-se um rendimento de carcaça de 52% e utilizando-se o preço da arroba em outubro de 2003 seria preciso um ganho mínimo de 1,442 quilos/dia para equivalência entre custo diário de R$3,00 e arroba a R$60,00. Esperamos que esta pesquisa sirva de subsídio para a cadeia produtiva da carne brasileira, muito carente de informações e estatísticas. AGRADECIMENTOSA AgriPoint Consultoria Ltda agradece ao apoio da Nutron Alimentos Ltda, essencial para o sucesso deste trabalho. Este trabalho também contou com o valiosíssimo apoio de grande número de usuários do site BeefPoint. Abaixo a listagem dos participantes, com indicações e apoio. |
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SORTEIOA AgriPoint realizou um sorteio entre os usuários que contribuíram para a realização desta pesquisa. São eles: Alberto Pessina, Clayton Granzotto, Eduardo Zillo Bosi, Germano Evaldo Gayde, José Edurado Braga, José Henrique Domingos de Araujo, Jose Rangel De Camargo, Leandro Repetti, Marcio Luiz de Oliveira, Mario Garcia, Mário Procópio Menezes Junior, Regina Célia Cardoso Margarido, Roberto Nascimento, Rodrigo Bonilla e Rodrigo Otavio Spengler. CONTATOCoordenador da pesquisa: Miguel da Rocha Cavalcanti beefpoint.com.br |
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