Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) pode ter dado um passo importante para esclarecer a evolução de doenças do tipo do mal da vaca louca: como seus causadores se multiplicam.
Os causadores destas doenças são os príons, proteínas defeituosas que assumem uma estrutura diferente e se acumulam no organismo, degenerando tecidos nervosos. Essas versões alteradas são responsáveis pelo mal da vaca louca (encefalopatia espongiforme) e por sua versão humana, a doença de Creutzfeldt-Jakob.
O grupo publicou o estudo no “Journal of Biological Chemistry” (www.jbc.org) e já está desenvolvendo moléculas capazes de imobilizar proteínas alteradas. O trabalho foi noticiado ontem no jornal “O Globo”. A equipe pretende submeter esses resultados em cerca de um mês, e a meta é conseguir espaço nas revistas “Nature” ou “Science”.
Fonte: Folha de São Paulo, adaptado por Equipe BeefPoint