O Instituto Econômico Rural da Coréia (Korea Rural Economic Institute – KREI), uma organização de pesquisa rural financiada pelo governo do país, publicou recentemente os resultados de uma importante pesquisa, que analisou as mudanças na distribuição e consumo de carne bovina na Coréia após a liberação do mercado, ocorrida em janeiro de 2001. O documento, que manteve seu foco nos caminhos de distribuição da carne bovina doméstica e importada, bem como em seus problemas associados, é baseado em pesquisas com importadores e atacadistas, 54 hipermercados e lojas de departamentos e 700 consumidores.
O documento também examinou a força comparativa da carne bovina doméstica e da carne importada no mercado e concluiu que a carne Hanwoo (de bovinos nativos da Coréia) ficou bem atrás com relação às carnes bovinas da Austrália e dos Estados Unidos em termos de propaganda e marketing. 52,8% dos atacadistas entrevistados informaram que houve uma queda nas vendas de carne Hanwoo. Entretanto, muitos deles têm planos de aumentar o volume da marca Hanwoo. O volume de carne bovina resfriada importada também deve ser aumentado, segundo os atacadistas consultados.
De acordo com a pesquisa de consumo do KREI, as donas de casa da Coréia tendem a comprar carne bovina importada na forma congelada em unidade de 600 gramas de uma a duas vezes por mês. Elas preferem produtos importados pré-empacotados, uma vez que eles têm a data de produção e o prazo de validade, enquanto tendem a comprar carne Hanwoo na forma resfriada não empacotada, porque acreditam que este produto é mais fresco. Isto indica o difícil desafio para as carnes resfriadas importadas no varejo da Coréia.
Fonte: Meat & Livestock Australia (MLA), adaptado por Equipe BeefPoint