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Pesquisador australiano apresenta sistema de cruzamento rotacionado a pecuaristas brasileiros

A Austrália – maior exportador de carne do mundo, com um rebanho de 23 milhões de cabeças de gado – tem o objetivo de vender carne pela qualidade e não pelo peso, unindo pesquisa, melhoramento genético e modificações ambientais, que permite oferecer aos consumidores diversificação de produtos de primeira, o que garante espaço permanente no mercado.

Essa visão de sucesso foi apresentada pelo pesquisador australiano John Ernest Frisch, uma das maiores autoridades mundiais em gado de corte em regiões tropicais, que esteve esta semana em Campo Grande (MS) para divulgar o Sistema de Cruzamento Rotacionado, adaptado para o ambiente brasileiro.

O cruzamento rotacionado trabalha com quatro raças – nelore, o red angus, o senepol e o hotlander – visando aumentar a produtividade e a qualidade da carne. Inicialmente, a fêmea nelore é inseminada pelo red angus. As fêmeas obtidas nesse cruzamento recebem sêmen do senepol. Os animais resultantes são cruzados com hotlander e os desta etapa com o nelore. O ciclo inicia-se novamente com o red angus.

“O sistema possibilita aumento de pelo menos 20% na produtividade, sem custo adicional. São animais que oferecerão carne que pode conseguir novos mercados para o produtor brasileiro.Já sabemos que funciona nesta região, porque o sistema já foi testado”, disse Frisch.

fonte: Gazeta Mercantil (por Paula Pimenta), adaptado por Equipe BeefPoint

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