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Petróleo está por trás do aumento dos insumos

A disparada de preços do petróleo no mercado internacional é o estopim não apenas da crise de alimentos no mundo, mas também é o fator principal da escalada de custos de produção da agricultura, entre os quais estão os fertilizantes. Várias matérias-primas usadas na fabricação de adubos e defensivos são subprodutos do petróleo.

A disparada de preços do petróleo no mercado internacional é o estopim não apenas da crise de alimentos no mundo, mas também é o fator principal da escalada de custos de produção da agricultura, entre os quais estão os fertilizantes.

Ocorre que várias matérias-primas usadas na fabricação de adubos e defensivos são subprodutos do petróleo. “O petróleo é o custo dos custos”, observa Miguel Biegai, economista especializado em agroenergia da consultoria Safras & Mercado.

Segundo o diretor-executivo da Associação Nacional para a Difusão de Adubos (Anda), Eduardo Daer, com o barril do petróleo rompendo a barreira dos US$ 100, “toda a energia renovável originária da biomassa vegetal tornou-se viável”.

Peter Ahlgrimm, diretor do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola (Sindag), aponta a disparada do petróleo como um dos fatores que impulsionaram os preços dos defensivos agrícolas, além do aumento do consumo desses produtos por parte da Índia e da China.

“Várias matérias-primas que entram na formulação dos defensivos vem da nafta, um derivado do petróleo”, afirma o executivo. A tendência dos preços dos defensivos para os próximos meses é de alta, segundo Ahlgrimm. Para traçar esse cenário ele considera que a principal fonte de matéria-prima do produto, o petróleo, que já passou US$ 120 o barril, e pode atingir US$ 200 entre 6 e 2 4 meses ,segundo p banco Goldman Sachs.

As informações são de Márcia De Chiara do jornal O Estado de S.Paulo.

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