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Pfizer: controle de verminose deve ser estratégico

Maio é o mês da primeira aplicação de antiparasitários no rebanho. Considerada uma das grandes responsáveis pelas perdas econômicas nas propriedades, a verminose bovina é um problema comum no período seco do ano. Quando o controle é feito da forma correta, é possível obter ganho adicional de 40 quilos por animal no abate. Isso significa 1,3 arroba a mais de carne.

Segundo o veterinário Ivo Bianchin, pesquisador da Embrapa Gado de Corte, o Brasil investe cerca de US$ 130 milhões por ano no controle das verminoses. Entretanto, nem sempre o produtor obtém o máximo de retorno econômico com o uso desses produtos. E os motivos são simples. “O problema é que muitos criadores acabam fazendo a vermifugação em épocas erradas e em categorias de animais pouco afetadas pela verminose”, explica Bianchin, um dos idealizadores do Controle Estratégico de Verminoses.

Trata-se do Programa 5-7-9 Pfizer, um protocolo de prevenção e tratamento da verminose bovina. O método preconiza a vermifugação do rebanho em meses predeterminados, seguindo a dinâmica dos parasitas no ambiente e nos animais. Os números “5-7-9” significam os meses de maio, julho e setembro, período correto para o combate adequado da verminose bovina na região central do Brasil, onde se concentram 60% do rebanho nacional.

As verminoses podem se manifestar na forma clínica (5% dos casos) ou subclínica (95%), sendo esta última a mais importante, pois não provoca sintomas em sua fase inicial. “O problema evolui silenciosamente, só sendo percebido numa fase avançada, quando há retardo de crescimento, diminuição na produção de carne e leite e redução das atividades reprodutivas”, diz Bianchin. Para o criador, tudo isso se reflete em queda na produtividade e nos resultados.

Vale lembrar que a intensidade desses efeitos varia conforme alguns fatores, tais como a resistência dos animais, a carga parasitária, a espécie do verme e o estado nutricional do rebanho.

“O Programa 5-7-9 Pfizer foi estudado durante seis anos em conjunto com a Embrapa. Os resultados mostram que o uso do protocolo antecipa o abate dos animais, já que proporciona um maior ganho de peso”, explica Elio Moro, gerente de marketing da linha de antiparasitários da Divisão de Saúde Animal da Pfizer.

A primeira vermifugação, feita em maio (ínicio da estação seca), tem como objetivo eliminar os parasitas que foram adquiridos pelo animal na época chuvosa anterior. A segunda dose, aplicada em julho, elimina os vermes que sobreviveram à primeira e os que foram adquiridos no início da estação seca. Já a última reduz a contaminação das pastagens no período chuvoso, prevenindo novas infecções. Esse protocolo é indicado para o rebanho na faixa etária do desmame até os 24 meses de idade.

Além de avaliar o ganho de peso do animal (veja abaixo), um dos estudos feito pela Embrapa revelou que a relação custo/benefício do programa é positiva. De acordo com Bianchin, o produtor obtém de retorno financeiro 4,5 vezes mais (457%) do que foi investido com o protocolo.

Tabela: Ganho de peso em bovinos tratados nos meses de maio, julho e setembro


Fonte: Assessoria de imprensa da Pfizer

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