Pioneiros do agro: quando acreditar no incomum muda o futuro da pecuária

Duas histórias diferentes, um mesmo espírito: acreditar em uma visão incomum e seguir em frente, mesmo quando poucos entendem.

Eduardo Leão e André Sório representam a força da curiosidade, da persistência e da coragem de quem constrói o novo na pecuária brasileira. Um pela genética. Outro pelo manejo. Ambos pelo propósito de transformar o campo com inteligência, respeito e fé na ideia.

A raça que nasceu da persistência

Eduardo Leão é arquiteto de formação e pecuarista por vocação. Há 35 anos, decidiu criar algo que ainda não existia: uma raça genuinamente brasileira, capaz de unir a rusticidade do Nelore à qualidade de carne do Blonde d’Aquitaine. Assim nasceu a Blonel — 5/8 Blonde, 3/8 Nelore.

A jornada foi longa e cheia de desafios. Criar uma nova raça exigiu cruzamentos, registros, avaliações e paciência. Mas, acima de tudo, exigiu fé.

“Tudo que é novo gera contradição. É intrínseco do processo”, conta Eduardo. “É preciso resiliência e vontade de continuar aprendendo sempre.”

Hoje, a Blonel é símbolo de inovação e exclusividade, com carne mais leve, saudável e produzida com genética 100% desenvolvida no Brasil. Um legado que une tradição familiar, ciência e visão de futuro.

O manejo que virou modelo tropical

Engenheiro agrônomo e referência em manejo intensivo agroecológico, André Sório dedicou a carreira a estudar e aplicar o Pastoreio Voisin — um método clássico europeu de rotação de pastagens.

Mas ele não se limitou a replicar o modelo original. André ajudou a adaptar o sistema à realidade tropical, às fazendas brasileiras e latino-americanas, considerando clima, solo, relevo e cultura local.

“O conhecimento não para. A ciência evolui. Nosso papel é observar, adaptar e aplicar com coerência”, explica.

Com sua equipe, André transformou o pastoreio agroecológico em um sistema moderno, sustentável e mensurável, hoje integrado a tecnologias de monitoramento via satélite e gestão inteligente de pastagens.

A coragem de ser diferente

Eduardo e André têm trajetórias distintas, mas uma mesma convicção: a inovação nasce da coragem de acreditar antes dos outros.

Enquanto um dedicou décadas à genética, o outro dedicou a vida à ciência do manejo. Ambos enfrentaram ceticismo, críticas e desafios – e continuaram.

“Errar não é vergonha. Vergonha é dobrar a aposta no erro.” — André Sório

“O novo sempre assusta. Mas é ele que faz o agro evoluir.” — Eduardo Leão

Essas duas histórias mostram que o futuro da pecuária não será construído por quem repete fórmulas, mas por quem observa, adapta e persiste.

Fé, propósito e legado

Por trás da técnica e da ciência, há algo maior: propósito.

Eduardo e André acreditam que o verdadeiro legado da pecuária brasileira está em integrar tradição e inovação, respeitar a natureza e inspirar novas gerações a pensar diferente.

💬 “A força da ideia está no resultado no campo, não no nome de quem a defende.” — André Sório

O Brasil precisa de mais mentes inquietas como as deles — profissionais que estudam, testam, erram, corrigem e seguem acreditando.

🎥 Episódio especial: Miguel Cavalcanti conversa com Eduardo Leão e André Sório

🗓️ Transmissão dia 07 de novembro, às 12h, no YouTube.

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🎥 Assista no YouTube:

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