Plano visa erradicação da febre aftosa em cinco anos

Estão definidas as ações para a última etapa do Plano Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa, que foram reunidas em um Guia Técnico de trabalho elaborado por peritos de vários países e que foi aprovado na última segunda-feira (19/10), em Cuiabá, pelos delegados da Cosalfa (Comissão Sul-Americana para a Luta contra a Febre Aftosa). O documento lista orientações técnico-epidemiológicas e metodologias e define as estratégias a serem executadas pelos países da América do Sul para que a doença seja erradicada até 2020. A última etapa será a retirada da vacinação.

Durante o encontro, o superintendente técnico do Sistema FAEMG, Altino Rodrigues Neto, reivindicou ao Ministério da Agricultura maior rapidez nos estudos para evolução do programa, possibilitando a retirada total da vacinação, ou, ao menos, o fim da vacinação de animais maiores de 24 meses. Segundo ele, o produtor terá aumento da renda não apenas na economia com as vacinas: “A erradicação possibilitará ao Brasil derrubar barreiras e alcançar importantes mercados que compram quatro bilhões de dólares ao ano”.

O documento aprovado contém ações estabelecidas, entre elas, caracterização dos sistemas produtivos e zonificação para a transição do status sanitário; avaliação do risco de febre aftosa nas zonas livres com vacinação; gestão do risco para detectar a vulnerabilidade da reintrodução do vírus nas zonas livres.

Fonte: FAEMG, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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