Otávio Juliato acabou de publicar este gráfico no Twitter, concluindo que "este é um dos motivos sólidos para o aumento expressivo da arroba do boi nestes últimos anos". Olhando o gráfico é fácil notar que nos últimos anos realmente a renda da população brasileira aumentou e isso acaba puxando o consumo. Apenas em 2010, quase 31 milhões de brasileiros ascenderam socialmente. Desse total, cerca de 19 milhões saíram das classes D/E e engrossaram a grande classe média, a classe C. Perto de 12 milhões de pessoas pularam da classe C para as classes de maior poder aquisitivo A/B.
Otávio Juliato acabou de publicar o gráfico abaixo no Twitter, comentando que “este é um dos motivos sólidos para o aumento expressivo da arroba do boi nestes últimos anos”. Olhando o gráfico é fácil notar que nos últimos anos realmente a renda da população brasileira aumentou e isso acaba puxando o consumo, em especial a demanda por carne bovina que sabidamente é a preferida do brasileiro.
A distribuição dos brasileiros por classes socioeconômicas mudou nos últimos cinco anos. Deixou de ter o formato de pirâmide, típico de países pobres, com grande contingente de baixa renda, e passou a ser um losango, figura geométrica que se aproxima de uma distribuição socioeconômica mais equilibrada entre os estratos sociais e frequente em países desenvolvidos.
Essa é a principal constatação da sexta edição da pesquisa “O Observador Brasil 2011”, espécie de radiografia do mercado de consumo, executada pelo instituto Ipsos Public Affairs, a pedido da Cetelem BGN, do grupo financeiro francês BNP Paribas. A mudança de formato da distribuição das classes socioeconômicas entre 2005 e 2010 ocorreu em razão do ganho de renda que levou a uma grande mobilidade social. Apenas em 2010, quase 31 milhões de brasileiros ascenderam socialmente. Desse total, cerca de 19 milhões saíram das classes D/E e engrossaram a grande classe média, a classe C. Perto de 12 milhões de pessoas pularam da classe C para as classes de maior poder aquisitivo A/B.
“Eu não me surpreenderia se no ano que vem houvesse um empate entre as classes D/E e A/B em número de brasileiros”, afirma o presidente da Cetelem BGN, Marcos Etchegoyen. De acordo com a pesquisa, a classe C já representava no ano passado mais da metade (53%) da população brasileira de 191,7 milhões de pessoas. Em 2009, a fatia da classe C era de 49% e em 2005, de 34%.
Já as classes D/E responderam em 2010 por 25% da população, ante 35% no ano anterior e 51% em 2005. No sentido oposto, a participação das classes A/B está aumentando. Cinco anos atrás, elas representavam 15% da população. Esse índice subiu para 16% em 2009 e atingiu 21% no ano passado.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.
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Embora o mercado externo seja importante e fundamental para o agronegócio brasileiro é importante saber: o que é aqui produzido aqui será consumido.
A carne bovina cujo fator elasticidade renda é próximo de 1 tem um enorme mercado potencial. O nosso consumo em torno de 36 kg/ha/ano permite um crescimento, vez que outros países, alguns bem próximos, chegam até aos 67 kg/ha/ano.
O mapa dessa nova estrada da boiada começará a ser desenhado por uma melhoria contínua da renda média do povo brasileiro. Aí está o caminho para sempre avançar.O Brasil não pode parar, o futuro é hoje e agora.
Acelerando o crescimento e levando o desenvolvimento às regiões mais carentes do nosso Brasil , gerando trabalho e renda, estaremos ampliando o mercado interno de forma sustentável para a produção agropecuária brasileira, além de melhorar a qualidade de vida da nossa população.
PAULO CESAR BASTOS é engenheiro e produtor rural
paulocbastos@bol.com.br