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Por que o Brasil é a terra do Nelore… e nossos vizinhos, não?

No Brasil, quase 80% do rebanho bovino é da raça Nelore. Já na Argentina e no Uruguai, o cenário é bem diferente: as raças Hereford e Angus dominam amplamente. Mas por que somos tão diferentes, mesmo estando geograficamente tão próximos?

Clima: o gado que o ambiente molda

O clima é um dos principais fatores que moldam a escolha das raças. No Brasil, o calor, a umidade e as grandes distâncias impõem desafios importantes à criação de gado. O Nelore se destaca nesse contexto por sua rusticidade, eficiência e excelente adaptação ao pasto tropical.

Nos Pampas argentinos e uruguaios, o ambiente é outro: clima mais frio, pastagens ricas e menos obstáculos naturais. Lá, Angus e Hereford oferecem maciez, marmoreio e ótimo desempenho em condições climáticas mais amenas.

História: caminhos diferentes, tradições distintas

O Nelore chegou ao Brasil no final do século XIX, mas foi somente no século XX que se tornou o verdadeiro “rei do pasto”. O avanço veio por meio do melhoramento genético, dos leilões e da importação de genética indiana.

Enquanto isso, nos Pampas, Angus e Hereford chegaram antes — e nunca mais saíram. Cada país construiu sua própria tradição pecuária com base nas condições locais e escolhas históricas.

Sistema de produção: estratégias diferentes

O sistema brasileiro é, em sua maioria, extensivo e baseado em pasto tropical — que possui menor valor nutricional. O Nelore se destaca justamente por sua capacidade de aguentar esse ritmo e ainda assim entregar carne com eficiência.

Na Argentina e no Uruguai, o pasto é mais nutritivo, e a terminação costuma ser mais intensiva. Nesse cenário, Angus e Hereford brilham, especialmente pela qualidade da carne que atende ao mercado premium, com mais marmoreio e maciez.

Instituições e cultura: quem sustenta o protagonismo

No Brasil, o Nelore se tornou protagonista com o apoio de instituições como ABCZ e Embrapa. Soma-se a isso os leilões milionários, a seleção genética e o uso intensivo de biotecnologia. A cultura pecuária brasileira abraçou o Nelore.

Já na Argentina e no Uruguai, a história é parecida — mas com outras raças. Angus e Hereford são dominantes há mais de um século, com tradição em provas de carcaça, certificações premium e foco em carne gourmet.

E o futuro?

O Nelore não vai sair de cena. Ele é — e continuará sendo — a base da pecuária brasileira. Mas o caminho para avançar já está claro:

  • Cruzamentos bem planejados com raças taurinas
  • Melhoramento genético do próprio Nelore
  • Uso estratégico de tecnologias genéticas

Com isso, é possível unir rusticidade, precocidade sexual e qualidade de carne — com eficiência produtiva e foco no mercado consumidor.

Lições do exterior: o exemplo dos EUA

Nos Estados Unidos, o cruzamento entre raças não é tendência — é método. Eles combinam produtividade, qualidade de carne e foco no mercado premium como poucos países no mundo.

Em outubro, uma comitiva brasileira visitará fazendas no Kansas e no Nebraska para conhecer de perto quem já pratica esse modelo em alto nível. Um aprendizado valioso para quem quer evoluir e se manter competitivo.

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Vamos viver mais uma jornada incrível juntos?

Será um prazer ter você com a gente nessa nova edição da #ViagemBeef 🐂

Abraços, Equipe BeefPoint

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