
Toda viagem técnica aos Estados Unidos costuma começar do mesmo jeito. Primeiro curral, primeiro caminhão descarregando boi, primeiros minutos de observação. E, quase automaticamente, surge a pergunta entre produtores brasileiros:
“Qual é a dieta que vocês usam aqui?”
A curiosidade é natural. Percentuais, ingredientes, proporções e números sempre chamam a atenção. Eles parecem esconder o “segredo” do desempenho. O problema é que, ao focar apenas na receita, muita gente perde o entendimento do que realmente faz aquela dieta funcionar.
Copiar números é copiar a superfície. O resultado, no entanto, sempre é definido pelo que está abaixo dela.
Nos confinamentos americanos, perguntar “qual é a dieta” é, na prática, a pergunta errada. Não porque a dieta não importe, mas porque ela é consequência, não ponto de partida.
A ração nos Estados Unidos é construída a partir de condições muito específicas: ingredientes disponíveis localmente, preços regionais, logística, tecnologias de processamento (como milho úmido ou floculado) e um mercado que remunera por carcaça, não apenas por peso vivo.
Mesmo que alguém quisesse copiar exatamente a dieta americana no Brasil, dificilmente conseguiria. Os fatores estruturais são completamente diferentes.
Existem diferenças que fazem qualquer dieta mudar de forma profunda. Nos EUA, há abundância de milho historicamente barato, ampla utilização de grãos processados, genética predominantemente Angus ou continental e um sistema industrial que define claramente o tipo de acabamento desejado.
No Brasil, a disponibilidade de milho varia muito por região, a logística pesa mais, a genética é majoritariamente zebuína ou cruzada, e os mercados pagam de forma diferente. Esses fatores tornam inviável a simples transferência de uma “receita” de dieta de um país para o outro.
O ponto que os americanos querem que o visitante entenda não está nos percentuais da formulação. Está na lógica que sustenta a decisão nutricional.
Eles partem de perguntas como:
A dieta nasce como resposta a esse conjunto de variáveis. Não como um modelo universal.
Quem visita confinamentos nos EUA e foca apenas na dieta perde a parte mais rica da experiência. O que realmente muda o jogo está em outros pontos: o diagnóstico do gado na chegada, os protocolos sanitários, a forma como os animais são distribuídos nas baias, o manejo diário do trato, os padrões de pesagem e controle, e a lógica econômica completa — compra, ganho, venda e margem.
É isso que sustenta resultados consistentes, não a proporção exata de milho ou concentrado.
Curiosamente, a grande vantagem brasileira está justamente naquilo que nos diferencia. Sistemas mais diversos, maior flexibilidade, capacidade de adaptação ao clima, criatividade para manejar insumos variáveis e integração entre diferentes modelos produtivos.
O aprendizado que vale ouro não é “comer igual ao americano”. É pensar como eles. Pensar sistema antes da receita.
Quem tenta copiar a dieta perde a maior oportunidade de aprendizado. A pergunta relevante não é “qual a porcentagem de milho?”. A pergunta certa é: “qual a lógica por trás dessa decisão?”.
É essa mudança de olhar que transforma uma visita técnica em um aprendizado profundo. E é isso que faz uma viagem dessas valer mais do que vários cursos teóricos empilhados.
=====
De 18 a 26 de abril de 2026 vamos conhecer a pecuária de corte do Texas (EUA) de ponta a ponta.
Vamos visitar selecionadores de genética, confinamentos, leilões, universidades, supermercados de carne e restaurantes de primeira.
Uma experiência completa de aprendizado, conexões e carne boa, conduzida por Miguel Cavalcanti e equipe BeefPoint.
DIA 1 | SÁBADO | 18 ABRIL, 2026 – EMBARQUE
Encontro no aeroporto de Guarulhos e embarque para o Texas.
DIA 2 | DOMINGO | 19 ABRIL, 2026 – AMARILLO
Chegada a Amarillo.
Tarde de descanso e compras: Cavender’s, Best Buy, Target.
Jantar de boas-vindas em uma steakhouse.
Refeições inclusas: jantar
Pernoite 1: Amarillo
DIA 3 | SEGUNDA | 20 ABRIL, 2026 – AMARILLO
Café da manhã no hotel.
Visitas técnicas: laboratório de carne, confinamento e frigorífico.
Almoço no caminho e jantar em Amarillo.
Refeições inclusas: café da manhã, almoço e jantar
Pernoite 2: Amarillo
DIA 4 | TERÇA | 21 ABRIL, 2026 – AMARILLO / LUBBOCK
Café da manhã e check-out.
Visita a confinamento e à American Quarter Horse Association.
Viagem até Lubbock.
Visita à Bass Pro e jantar em Lubbock.
Refeições inclusas: café da manhã, almoço e jantar
Pernoite 3: Lubbock
DIA 5 | QUARTA | 22 ABRIL, 2026 – LUBBOCK
Café da manhã.
Visita à Texas Tech University (Prof. Johnes Sarturi).
Almoço na Dairy Barn e visita ao confinamento Burnett Center Feedlot.
Visita ao National Ranching Heritage Center.
Jantar em steakhouse.
Refeições inclusas: café da manhã, almoço e jantar
Pernoite 4: Lubbock
DIA 6 | QUINTA | 23 ABRIL, 2026 – LUBBOCK / FORT WORTH
Café da manhã.
Saída para Fort Worth.
Visita a uma propriedade de Angus e Red Angus e a um legado familiar de gado e cavalos.
Jantar em Fort Worth.
Refeições inclusas: café da manhã, almoço e jantar
Pernoite 5: Fort Worth
DIA 7 | SEXTA | 24 ABRIL, 2026 – FORT WORTH / HOUSTON
Café da manhã e check-out.
Visita a um dos maiores produtores de Black Angus do Texas.
Visita à Texas A&M University.
Viagem até Houston.
Jantar de encerramento no Del Frisco’s.
Refeições inclusas: café da manhã, almoço e jantar
Pernoite 6: Houston
DIA 8 | SÁBADO | 25 ABRIL, 2026 – HOUSTON
Café da manhã.
Sessão especial de Mastermind com Miguel Cavalcanti.
Visita ao outlet Premium Houston.
Check-out e embarque de retorno ao Brasil.
Refeições inclusas: café da manhã
DIA 9 | DOMINGO | 26 ABRIL, 2026 – CHEGADA AO BRASIL
Chegada ao Brasil.
IMPORTANTE: os locais de visitas técnicas podem sofrer alterações sem prévio aviso, contudo, o conteúdo não será modificado.
==
O que está incluso:
• 07 noites de hospedagem em hotéis de categoria superior, incluindo café da manhã;
• Transporte nos EUA, desde a chegada a Amarillo até Houston, em ônibus luxo com ar condicionado e água a bordo;
• Visitas técnicas conforme roteiro + manhã de Mastermind;
• Refeições conforme descritas no roteiro: café da manhã todos os dias, almoços e jantares especiais em algumas visitas;
• Seguro saúde: 8 dias, com cobertura durante todo o período da viagem;
• Kit viagem (camiseta polo, porta vouchers, etiquetas de bagagem, adaptador de tomada, mochila, crachá, roteiro online);
• Coordenador operacional bilíngue (inglês/português);
• Miguel Cavalcanti (sócio-diretor do BeefPoint e fundador do AgroTalento) como consultor e tradutor, para acompanhamento e discussão das informações técnicas durante toda a viagem;
• Simplesmente o melhor do melhor.
==
Se você ainda NÃO preencheu o formulário de interesse:
Preencha agora e receba todos os detalhes (roteiro, investimento, programação):
http://www.beefpoint.com.br/eua
Dúvidas? Estamos disponíveis no WhatsApp:
Clique aqui e fale direto com a nossa equipe no WhatsApp
Se você já preencheu o formulário:
O próximo passo é garantir sua vaga realizando o pagamento do sinal de R$ 5.000 (deduzido do valor total da parte terrestre)
https://www.beefpoint.com.br/sinaleua
Você não precisa falar inglês para aproveitar tudo isso.
Durante toda a viagem, teremos tradução completa das visitas, palestras e conversas. Mais de 80% dos viajantes anteriores não falavam inglês, e mesmo assim voltaram com a bagagem cheia de aprendizados.
Estamos à sua disposição.