Participei em junho desse ano do congresso mundial da carne, o principal evento dedicado a discutir mercado das carnes bovina e suína no mundo. O objetivo de uma viagem para o outro lado do mundo (29 horas de vôo e conexões) era aprender sobre o mercado mais promissor para carnes, e trazer informações atualizadas e direto da fonte, para a pecuária brasileira. Nosso foco aqui no BeefPoint é buscar o que há de mais relevante para o pecuarista em informação. Há muito tempo eu estudava e me interessava sobre a China, apesar de não ter visitado até junho desse ano. Sabia que o mercado era enorme e muito promissor. Ver de perto, conversar com as pessoas, visitar supermercados e assistir a quase 20 palestras com as principais referências mundiais no assunto ajudaram a clarear a cabeça. Apresento aqui um resumo das minhas observações. O potencial é enorme. Muito mais do que pensamos. Sabe aquela história “se cada chinês comer mais um bife…”. Pois é, eles estão comendo esse bife, e o mercado está explodindo. O consumo está crescendo. Gráfico: crescimento das importações chinesas de carne bovina Fonte: USMEF A China já é o maior importador mundial de carne bovina. Há menos de 10 anos, não se falava em China no mercado mundial da carne. Tudo isso, apesar do consumo per capita ser de apenas 5 kg por pessoa por ano. Ou seja, se você levar um chinês numa churrascaria rodízio, é capaz dele comer o equivalente a 10% do consumo anual… Se o consumo per capita aumentar em 1kg, ou 3% do que o brasileiro consome, falta carne no mundo. Além de tudo isso, a produção local não está crescendo. Não é fácil produzir carne bovina. É caro e demorado. E a China não tem os recursos naturais necessários para expandir sua produção. Mesmo o projeto do governo para subsidiar a produção é muito pequeno para números chineses. A estimativa do mercado é que a produção anual esteja na casa das 3 milhões de toneladas por ano, quando os números oficiais apontam mais de 6 milhões de toneladas. Resumindo, o potencial é muito grande, maior do que sabemos. Mas não é tão simples assim. Gráfico: crescimento dos preços das carnes no varejo chinês
Fonte: GIRA Como você pode ver, nos últimos anos as importações de carne bovina cresceram muito. 75% em apenas um ano. Além disso, os preços de carne estão todos em alta. É o mercado dos sonhos – volumes e preços crescendo. Importante, nos gráficos, todos os dados são apresentados reunidos de vários países – China, Hong Kong, Vietnam e Macau. Isso acontece porque há um grande mercado “cinza” de carne na China. “Cinza” significa ilegal, mas “nem tanto”. O governo faz vista grossa para as importações por baixo do pano. Desde 2012, o Brasil só exportava para a China por esse mercado (depois do caso atípico de EEB em 2012). Agora, tivemos a excelente notícia da reabertura do mercado. O governo permite esse tipo de contrabando pois é uma forma muito fácil de controlar as importações: quando desejam importar mais, fecham os olhos, mas no momento que quisessem frear as importações e estimular a produção interna seria muito fácil, e ninguém poderia reclamar. Técncias chinesas de controle e monitoramento do mercado… Por isso, é uma notícia muito positiva a abertura do mercado chinês para o Brasil (que aconteceu há poucas semanas atrás). Gráfico: importações de carne bovina (em vermelho compras direto pela China)
Fonte: USMEF Para se ter uma ideia de volumes, se Hong Kong consumisse toda carne que importa, teria um consumo per capita de carne bovina acima de 100 kg por pessoa por ano, ou seja, acima do Uruguai, maior consumo do mundo. A situação é tão diferente do que eu estava acostumado, que eu flagrei uma “prova viva” de contrabando na principal feira de negócios de carnes da China. Eu estava andando pela feira, visitando stands, olhando os produtos, provando aperitivos, em companhia de várias pessoas dos EUA, em especial, equipe da USMEF (o equivalente a ABIEC dos EUA). Ao chegar num stand, vi uma embalagem de carne (foto abaixo) e perguntei o que era aquilo e mostrei aos gringos. Eles ficaram todos meio sem graça, pois a carne dos EUA também estava proibida de entrar legalmente na China. E apesar disso, estava exposta como produto especial no stand na principal feira. Ficou claro para mim que era muito mais fácil do que eu imaginava.
Outro ponto que me chamou muita atenção é o tamanho do mercado de sub produtos no país. É muito grande, a ponto de alguns países darem mais foco a esses produtos do que a carne bovina especificamente. Na foto abaixo, você pode ver a capa de um catálogo inglês exposto na feira. Eles estavam mostrando mais seus sub produtos do que carne bovina em seu stand. Isso acontece pois o consumo na China é muito grande e os valores são muito mais altos do que em outros lugares. Algumas coisas que viram sabão aqui no Brasil, por lá são consideradas alimento humano.
Esse mercado de sub produtos é um tema muito relevante. Apesar do pecuarista não receber diretamente por ele, quanto mais valerem os subprodutos, maior será o faturamento do frigorífico. E dificilmente qualquer frigorífico consegue pagar mais pelo boi do que o valor faturado pelo que vende, por muito tempo. Abrir mais mercados fora do Brasil é o caminho para se vender cada item, cada peça para o mercado que melhor remunera. Eu gosto de dar como exemplo a picanha, que é muitíssimo valiosa no Brasil, mas é um corte desconhecido e pouco valioso em outros países. Vender a picanha no mercado brasileiro aumenta o faturamento de um boi gordo. É isso que Argentina e Uruguai fazem quando vendem picanha para o Brasil – estão maximizando o faturamento do boi gordo ao escolher para onde enviar cada produto, cada peça. Apesar das enormes oportunidades, o mercado é concorrido e todos os países do mundo estão de olho na China. Minha impressão é que estamos atrasados. Me parece que Uruguai, Austrália e Canadá estão mais bem posicionados, vendendo há mais tempo diretamente e trabalhando ativamente nas negociações políticas e diplomáticas. Vender com lucro para a China não é fácil. Fui conhecer um grande mercado de chá em Beijing e fiz uma relação com o mercado de carne. Um grande shopping com quatro andares apenas com lojas de chá. Impressionante a variedade, os preços, os assessórios, e mais do que tudo, a cultura envolvida nessa atividade. Minha conclusão é que estamos para o chá, assim como a China está para a carne bovina. Aqui, tomamos chá comprado em supermercado, em sachês, e achamos o máximo. Eu descobri que existem muitas outras opções. A mesma coisa acontece com carne para os chineses: a grande maioria ainda não provou um bife de carne bovina, macio, suculento e saboroso. Até agora, só provaram o “sachê”, ainda tem um mundo de sabores a conhecer. A oportunidade é conseguir mostrar e ensinar como comemos carne e churrasco. Esta aí uma grande oportunidade, que precisamos investir e atacar. Por favor, deixe seu comentário abaixo, com sugestões, perguntas, pontos de maior interesse e também sua opinião e experiência sobre esse mercado. Estou preparando uma palestra completa sobre o mercado chinês e saber o que mais te interessa vai me ajudar a preparar a palestra certa. Um abraço, Miguel Cavalcanti PS: num próximo artigo mostro fotos dos supermercados que visitei por lá, inclusive de uma grande rede francesa. Coisas surpreendentes, e não muito bonitas também…
25 Comments
Bom dia.
Gostaria de agradecer aos ensinos técnicos apresentados aqui no BeefPoint. Sempre muito interessantes. Acompanho o site e sempre que haja uma nova reportagem, corro para ler. Afinal de contas, este é o site mais abrangente e completo em relação ao tema hoje em funcionamento, endereçado diretamente ao produtor brasileiro. Se possível tirar uma dúvida minha que trata de relação de valores do gado tipo exportação e o estado de Santa Catarina. Devido a barreira sanitária, o que notá-se ( nas proximidades da cidade onde moro ), o alto valor agregado sobre o gado, magro ou gordo. Moro próximo a fronteira com Paraná, sendo que em cidades vizinhas o valor em peso vivo, chega a custa entre 30 e 70 centavos mais barato. Em relação a abertura deste novo mercado, caro Miguel, quais suas expectativas a valores e qualidade da carne dentro do estado ? Existe alguma possibilidade de um incentivo maior por parte do governo, de haver maiores investimentos dentro do estado e assim uma oferta maior de produtos de qualidade ? Em seu ponto de vista, qual a tendência dos frigoríficos dentro do estado, em relação a valores pago sobre a carne ? Obrigado.
Olá Miguel muito bom esse artigo. Já acreditava muito no mercado chinês e de uma certa forma, erroneamente ou não, colocava ele como o grande vilão dos aumentos nos preços de carne bovina aqui no Brasil(além de outros fatores).
O que é bom frisar é que de fato temos um grande mercado em expansão como a China e que se não tomarmos cuidado o frigorífico vai concentrar suas ações em exportações e vamos ter preços mais altos aqui dentro. Trabalho com o mercado de Food Service e sinto o feedback dos clientes sobre o aumento significativo de alguns cortes. No entanto temos que entender que é a ordem natural, frigoríficos são empresas e precisam gerar lucros e como você explanou bem tem que achar os mercados onde se possa tirar maior proveito disso, não é novidade o aumento dos preços dos nossos subprodutos internamente, hoje não se compra bucho bovino como antigamente que praticamente era um preço para saída de estoque. As coisas estão mudando muito mas essa é a essência do mercado. Abraços
Parabéns Miguel por nos trazer matéria tão importante. Não se surpreenda ao encontrar produtos originados de países “bloqueados” como fornecedor. São na verdade estratégias usados sob todos os aspectos e produtos, desde uma simples camisa polo até o que você conseguir imaginar.
Temos que seguir a evolução dos mercados para termos sempre condições político econômicas para atender às demandas. abraço
Olá Miguel,bom dia !.
Muito boa a reportagem sobre o mercado da carne na china e países vizinhos, com grandes possibilidades de crescimento,e para atender esse mercado que nao deve ser tão exigente ,que carcaça deveremos produzir para atende-los.E o mercado indiano que pouco se comenta ?.
Prezado Miguel, devemos o mais rápido possível criar mecanismos para que anossa carne comece fazer sucesso no mercado chinês.Quando vejo o preço do boi patinando e baixando de preço , penso que isto não aconteceria se já estivesse consolidado nosso fornecimento de carne para a China.O boi esteve a 4,50 o Kg aqui no RS e hoje bate nos 4,30, espremendo 4,40.Não precisávamos passar por estas ocilações de preço, com uma carne na sua maioria de animais britânicos, de excelente qualidade, se tivéssemos a colocação do produto garantida no mercado chinês.Abraços, Wanderley Moreira
Parabéns pelo artigo , Miguel, aliás, tô adorando este novo formato!!! bj
Parabens Miguel pelo artigo e dica de mercado futuro.
É preciso que os orgãos governamentais, as Associações e orgãos de classe representantes da pecuaria em parceria se instale na china para mostrar e vender a idéia dos cortes saborosos da carne braileira, principalmente o trazeiro que esta sendo exportado menos.
Bom dia Miguel – excelente artigo mas nao se deve criar e fomentar expectativas otimistas nos pecuaristas, achando que o mercado chines vai ser a salvaçao da lavoura (no caso obviamente salvaçao dos pecuaristas brasileiros como ja se nota nos comentarios acima !) – mudança de habito alimentar é uma coisa que leva uma geraçao ou mais – e voce deve logicamente ter notado que os grandes restaurantes e supermercados vendem e propagam os cortes provenientes da Nova Zelandia – Australia e Estados Unidos – eventualmente Argentina ou Uruguay – Muito dificilmente vamos conseguir competir com esses países em termos de qualidade e preferencia do consumidor neste segmento de mercado – para a carne bovina brasileira temos o mercado para cortes para industria (tipo patinho quase sem gordura) algo de PA desossada ou mesmo com osso e outros cortes tipo contra filet e ponta de contra filet (noix) sempre e quando tenhamos preços competitivos ,para os pratos tipicamente locais (carne em pequenos e diminutos pedaços misturados com arroz legumes etc etc ) e logicamente os miudos ,muitos dos quais nem sao consumidos aqui e lá sao muito procurados e valorizados .Já é um mercado muito importante para nós e vai ser talvez o mais importante , apesar da forte concorrencia de outros países ( vide a India com carne de bufalo por exemplo aumentando a cada dia o market share deles (alias nao só na china ..)e claro das outras proteinas animais – Concordo plenamente é um mercado potencial imenso que deve ser explorado de acordo com suas caracteristicas de consumo e da atual inacreditavel expansao chinesa – ) mas a questao preço é fundamental e infelizmente nao estamos mais na condiçao de vender nossa carne por preço – 0s preços de alguns cortes do Brasil que poderiam ser bastante consumidos por lá ja nao tem muita competitividade e perdem para os preços do mercado interno -a nao ser que tenhamos uma alteraçao significativa na taxa do dolar ou baixa expressiva do preço do boi ,a situaçao deve demorar um pouco mais do que os otimistas de plantao alardeiam !
Obrigado Carlos, pelo comentário. A análise sobre a China é positiva e otimista pelo crescimento que vem ocorrendo. Tanto que o maior comprador do Brasil hoje é Hong Kong, ou seja, já é uma realidade. Mas é claro, que é preciso entender a situação, as dificuldades, a concorrência. Tentei listar esses desafios no artigo. Abs, Miguel
Olá Miguel
Belíssimo trabalho,com promissoras notícias,que vieram trazer a esperança de que um dia o Brasil seja o principal fornecedor desse gigantesco mercado,o que deve acontecer como vc constatou,a partir do momento que eles provarem o suculento bife da nossa pecuária super moderna e evoluída com suas cruzas entre raças taurinas e zebuínas.
Grande abraço
Cadu
temos que mandar promotores de venda para CHINA ensinar a fazer churasco
Muito bom Miguel,
Excelentes observações. Penso que devemos deixar os chineses comendo o que eles gostam, e nos adequarmos ao seu espetacular mercado que valoriza carnes de menor valor e miúdos. Ajudam na formação de preço do boi. Para o bife suculento e o churrasco precisamos participar da maior parte do mercado mundial que estamos fora (Estados Unidos, Japão e outros). Nosso Problema é que a Indústria brasileira interessa-se muito mais por boi barato do que por mercado qualificado. Somos exportadores de Coorned Beef de carcaças condenadas e gado barato para mercados pobres, consumidores de dianteiro e cortes de menor valor.
No passado os americanos quiseram vender seus tradicionais cortes para o Japão, foram desbancados pelos australianos que passaram a vender a carne que os japoneses queriam consumir. Tem cliente para tudo o importante é estar presente em todos os mercados, com seus típicos produtos. A China, se considerarmos o tradicional mercado de Hong Kong, já é o maior mercado para a carne bovina brasileira e penso que necessitamos aperfeiçoar nossos produtos para esta região.
Os atuais mercados brasileiros são muito cômodos para os frigoríficos e para o MAPA,
compram preço e são pouco exigentes, mas apesar de importantes, não valorizam adequadamente a produção. Cumprimentos pelo trabalho.
Um abraço.
Fernando Adauto.
Prezado Miguel,
Muito bom e oportuno o seu reporte sobre o impacto China no corrente e futuro mercado global de carnes, principalmente bovinos. No seu gráfico “Feeding the Dragon” tem um fato extremamente relevante sobre o qual você não elaborou nenhum comentário. INDIA como principal exportador para a China. Entendo que tenha o efeito “bubalinos” mas é muito importante monitorarmos o movimento Indiano no mercado mundial de carnes. Algum insight neste sentido ?
Continue firme e compartilhando a sua visão sobre a Pecuária. Aprecio muito o BeefPoint.
Fraternal Abraço,
Vilson Simon
Merck Animal Health
Summit, NJ. USA
Olá Simon, muito obrigado pelo comentário. Realmente a India está se tornando o maior player quando a questão é preço, com carne bubalina.
O Brasil precisa se diferenciar, pois não é mais a opção mais barata no mercado mundial, como era há 10 anos atrás.
Abs, Miguel
Olá Sr. Miguel, boa tarde!
Excelente reportagem sobre o mercado chines, muito oportuno para vislumbrar novos horizontes para quem esta iniciando com a atividade de pecuária. Ficarei atento a seus relatos. Girlei
Hi Miguel!
Excellent article. Very deep and objective.
Based on what a Chinese expert told me I have two key things to comment.
First of all, and given the rising of the habit of beef consumption, the transformation of habits is a source of profitability in case you understand how to arrive strategically. As you said in your article, is important to understand in China and the beef consumption is something that I am going to call “cultural industry” and it doesn’t exist for beef, yet. You have to find the way to reach effectively the people who can afford the beef and later (rich first) the majority of population. Here is the second point.
You have to understand the regional trends. There are many regions in the country where the economic development leads to grow its beef consumption like urban areas in the closer land to the Yellow sea.
For different reasons where the consumption is not driven by the income but for its food habits such as Tibet, Xinjiang and the north of the country.
Knowing this things can help to you to formulate a strategy not only to export but also to invest for companies such as JBS or Marfrig. The vertical integration of the producers, industry and sale points is the future of world beef.
Muito bom, Miguel. Adorei o artigo
Excelente Miguel!
Admiro a iniciativa em compartilhar conhecimento e pontos de vistas que este espaço proporciona. Parabéns!
Visualizando o gráfico sobre os maiores exportadores, tendo a Índia como o maior com a carne bubalina, seguido pelo Brasil, fazendo um comparativo, por quê os chineses preferem carne de búfalo à carne bovina?
Seria pelo preço? Ou a Índia que está fazendo sua lição de casa e seu papel de bom vendedor? Questões políticas e acordos comerciais?
A propósito, conheço pouco sobre a carne bubalina, consegue-se as mesmas qualidades de suculência e sabor dos bovinos? Apenas a título de conhecimento, há alguma informação a respeito que poderia nos disponibilizar?
Olá Cleziomar,
A grande vantagem da India é sem dúvida o preço.
É possível fazer carne excelente com búfalos, mas os relatos que conheço da Índia são de baixa qualidade, inclusive sanitária. Mas o preço é muito mais baixo, na casa dos R$85/@.
Abs, Miguel
Que bom ter pessoas como você para passar informações como essas para nós produtores.
Obrigada.
Giovana Rios Vellasco Camargo
Excelente artigo sobre a China. Gostaria de saber mais informações sobre esse mercado de miúdos. Atenciosamente, Antonio Augusto Urbieta
Muito Bom Miguel. Acho que o caminho é a “educação” do povo chinês. Como vc mesmo disse, se aumentarmos em 1 kg o consumo per capita na china, faltará carne. Assim acontece com outros produtos como o café e etc. Se fizermos um investimento em propaganda, temos toda a chance de ganhar essa briga de outros países exportadores. Só depende de inciativas da própria cadeia da carne.
Bom Dia Miguel, gostei mito do seu artigo sobre Carne na China. Gosgtaria de saber onde poderia encontrar carne de qualidade aqui na China para ser vende numa churrascaria.
Att.
Sandra
Bom dia Miguel, parabéns pelo excelente artigo. Fiquei ainda com dúvidas, que talvez tu possas me esclarecer. Como todos sabemos, a China é um país de dimensões continentais, com diversas regiões e culturas. Será que esta falta de hábitos carnívoros
acontece em todo o país? Falo porque me parece que a Mongólia tem certa semelhança de hábitos e topografia com a nossa região (campanha, RS) .Estou perguntando por curiosidade, só conheço lá por leituras, mas parece ser um local de boas pastagens naturais.
Att.
Alexandre Souza
Parabens pela iniciativa é mais uma vez a iniciativa privada indo onde os nossos representantes já estão, ou não estão. Vamos fazer lá um WorkShop sobre a carne brasileira, inicie um movimento q\ a gente te ajuda.