O Paraná se engajou fortemente no programa de sanidade empreendido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que impulsionou as exportações brasileiras de carnes, disse o presidente do Sindicarnes, Péricles Salazar.
O faturamento dessas exportações brasileiras aumentaram 73%, passando de US$ 1,075 bilhão em 2003 para US$ 1,865 bilhão em 2004. “Isto significa que houve uma valorização da carne bovina este ano, em reconhecimento ao programa de sanidade do rebanho bovino que existe no país”, observou Salazar.
Segundo Salazar, a vantagem do Paraná é que o programa de sanidade desenvolvido no estado contou com adesão total das entidades da iniciativa privada, que contribuem financeiramente para aparelhagem da estrutura de controle das doenças e também das campanhas de vacinação.
Além da contribuição financeira, sindicatos rurais, cooperativas e frigoríficos procuram suas bases para convencer os pecuaristas para que vacinem seus rebanhos. A intenção é manter o Paraná livre de febre aftosa com vacinação, status mantido desde 1995. “O desafio de atingir a condição de área livre já conseguimos, agora o mais difícil é manter essa situação”, disse.
Salazar pediu a todos os pecuaristas que não descuidem da imunização do rebanho durante a segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa, que está em curso e se estende até o dia 20 de novembro.
Fonte: Agência Estadual de Notícias, adaptado por Equipe BeefPoint