Os 13 leilões já realizados na 43a Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina (PR) movimentaram quase R$ 4 milhões. No total, foram vendidos 2.274 animais. Este ano houve grande crescimento na procura das raças zebuínas. Isso foi particularmente notado na raça Guzerá, com dois leilões bem disputados.
O 1o Leilão Guzerá da Cachoeira, realizado sábado (05) no Parque Governador Ney Braga, alcançou faturamento total de R$ 357.840,00 com a venda de 36 animais: 30 fêmeas, cinco prenhezes e um reprodutor. A média foi de R$ 9.940,00 por cabeça. Participaram do evento mais de 400 pecuaristas do Paraná, São Paulo, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Maranhão. O lote de maior cotação foi o da fêmea Tody XXX 4C, de 32 meses, da Agropecuária Fazenda Cachoeira 2C (maior vendedora do leilão), arrematada por TLC Agropastoril (maior compradora) pelo valor de R$ 28 mil. No Guzerá Paraná, outro leilão da raça, a média de preço das fêmeas foi de R$ 5 mil.
O Nelore, por sua vez, continua valorizado. Como base da pecuária de corte brasileira, a raça tem muito fôlego e as matrizes de elite continuam sendo uma mina de ouro para seus proprietários, como demonstrou o 1o Leilão Elite da Espinho Preto, no domingo (06). O leilão ofertou 37 lotes individuais de nelore padrão PO e POI e alcançou uma média de R$ 30.215,51, por cabeça.
Um único animal, a doadora Radiante da Espinho Preto, foi arrematado por R$ 189 mil, outro recorde da Expolondrina. O pecuarista Jamil Name Filho, da Fazenda Balsamo, em Campo Grande (MS), foi o comprador do lote, vendido por Roberto Duarte, da Agropecuária Santa Inês Ltda, de Rancharia, interior de São Paulo.
Fonte: Gazeta do Povo/PR, adaptado por Equipe BeefPoint