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PR: necropsia exclui contaminação por aftosa

O laudo da necropsia dos bovinos do Paraná, cuja confirmação só veio agora, 14 meses após a declaração do estado como área suspeita de aftosa, atestou que o gado paranaense não foi contaminado pela aftosa.

O laudo da necropsia dos bovinos do Paraná, cuja confirmação só veio agora, 14 meses após a declaração do estado como área suspeita de aftosa, atestou que o gado paranaense não foi contaminado pela aftosa.

A conclusão é que ´´as provas laboratoriais de isolamento/identificação viral para febre aftosa apresentaram resultado negativo´´. O relatório final foi assinado por seis técnicos, representantes da Secretaria de Estado da Agricultura (Seab), do Mapa, do Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (Panaftosa) e dos proprietários. Foram necropsiados 21 bovinos das sete fazendas envolvidas, todos reagentes positivos aos exames de sorologia e escolhidos através de normas estatísticas.

Desta vez foram realizados exames de sorologia, líquido esofágico-faríngeo (Lef), e RT-PCR (técnica de biologia molecular que detecta fragmentos de material genético do vírus presente nas vísceras dos bovinos). ´´Esse é o exame mais moderno existente para investigação de febre aftosa. Foram utilizados desde o diagnóstico mais simples ao mais sofisticado e o resultado final não conseguiu isolar o vírus, que é o agente fundamental em uma investigação de uma doença infecciosa´´, salientou o professor Raimundo Tostes, doutor em patologia animal e coordenador do curso de Medicina Veterinária da Cesumar, uma das fazendas consideradas focos de aftosa.

Segundo ele, a reação positiva aos exames de sorologia é resultado exclusivamente da reação vacinal. Ainda deverão ser realizados exames para isolamento viral de diferenciais (IBR, BVD e Língua Azul), doenças que provocam lesões que confundem com febre aftosa, informou reportagem de Fernanda Mazzini, da Folha de Londrina/PR.

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