Desde ontem, todas as fazendas paranaenses que tinham animais com suspeita de contaminação pela aftosa, já estão na condição de “vazio sanitário”. Ontem foi concluído o último abate totalizando 6.781 animais sacrificados em sete fazendas. Os procedimentos para erradicação da doença começaram no dia 8 de março.
Os animais-sentinela permanecerão por 30 dias nas propriedades até a realização de novos testes laboratoriais para confirmar ou não a presença do vírus da doença. Confirmada a ausência de atividade viral, a interdição acaba.
De acordo com a Agência Estadual de Notícias, 50 técnicos do Departamento de Fiscalização (Defis), da Secretaria da Agricultura, continuam o inquérito soroepidemiológico exigido pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) num raio de 10 quilômetros dos focos. Em todo o Paraná, 885 propriedades encontram-se nessa situação, das quais, 631 foram sorteadas para sorologia.
O Sindicarne estima que, nos cinco meses em que o Paraná ficou impedido de exportar para 56 países, deixou de ganhar o equivalente a US$ 117 milhões. A maior prejudicada foi a carne suína (prejuízo de US$ 63,9 milhões). Em segundo lugar está a carne bovina (US$ 27,4 milhões) e, em terceiro, a de frango (US$ 25,7 milhões), de acordo com reportagem do Paraná On Line.