Por não concordar com os métodos usados na confirmação dos focos, o governador Roberto Requião recusa-se a liberar verbas, equipamentos e pessoal para o trabalho. Integrantes da Secretaria da Agricultura tentam convencer o governador a mudar de idéia, mas sem sucesso. Chegou a ser cogitada a possibilidade de instituições privadas arcarem com as despesas, o que também não foi aceito até agora.
No estado, os animais serão abatidos com analgesia e degola, o que encarece o custo. Os gastos com pessoal, abertura de valas, compra e colocação de manta de impermeabilização do solo e aquisição de anestésicos que serão usados nos animais, ficarão em cerca de R$ 300 mil só na fazenda Cachoeira, segundo cálculos de uma pessoa envolvida no processo.
O Instituto Ambiental do Paraná entregou a responsabilidade pelo trabalho para a secretaria. Caso outra instituição assuma, novo pedido de licença terá que ser feito. O custo do sacrifício de todos os animais é estimado em R$ 1,5 milhão. O Fundepec, que bancará metade do valor, não pode arcar com esses gastos. A reportagem é de Marli Lima para o Valor.