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PR, SP e GO obtêm bons índices de vacinação

Estados divulgam e comemoram os índices vacinais contra aftosa na última campanha de 2004. No Paraná a vacinação alcançou 98,57% do rebanho. Em São Paulo, 99,35% foram vacinados. Goiás obteve 91,22%, mas não fechou o balanço ainda.

Segundo o coordenador do Programa de Febre Aftosa no Paraná, Walter de Carvalho, 98,57% dos bois e búfalos foram imunizados contra a doença. O Paraná tem um rebanho de 10,3 milhões de animais, entre bovinos e bubalinos. Desde 2000, o estado pertence à zona livre de aftosa com vacinação.

A segunda etapa de imunização ocorreu em novembro e, segundo Carvalho, os pecuaristas têm consciência da necessidade da vacinação. “A participação do pecuarista tem sido excelente, confirmando a manutenção desses bons índices”, diz. “O Paraná tem obtido sucesso e os pecuaristas sabem que é preciso vacinar para manter esses índices elevados”.

Ele avisa que os pecuaristas que deixaram de comunicar a vacinação dos animais à secretaria durante o período da campanha serão punidos. A multa chega a R$ 69 por cabeça. Segundo ele, a fiscalização está em campo para buscar os pecuaristas que não comprovaram a vacinação.

O balanço preliminar da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) sobre a campanha de vacinação contra a febre aftosa em Goiás informa que, até meados de dezembro, foram imunizados 91,22% do rebanho de 20 milhões de cabeças. Na primeira etapa de vacinação, em maio, o índice do estado chegou a 97,37%.

O gerente de sanidade animal da Agrodefesa, William Vilela, diz que os pecuaristas participaram bastante da campanha. “Essa participação foi mais efetiva, já que os nossos dados preliminares da campanha de 2003 eram inferiores aos resultados de 2004”, diz. Vilela informa que o resultado final da campanha deve sair até a próxima sexta-feira. A Agrodefesa espera superar o índice da primeira etapa e atingir 100% do rebanho.

A Coordenadoria de Defesa Agropecuária do estado de São Paulo informa que a campanha de vacinação contra a febre aftosa de novembro teve um índice de cobertura vacinal de 99,35% do rebanho. Pelo nono ano consecutivo, o estado não registrou focos da doença.

Segundo o secretário estadual de Agricultura, Duarte Nogueira, o próximo passo é buscar o rebanho de 90 mil cabeças que não tiveram a vacinação informada pelos pecuaristas. “O nosso rebanho está em torno de 14 milhões de cabeças. E esses 90 mil serão compulsoriamente vacinados”, afirma. Segundo ele, o pecuarista que não comprovar a vacinação será autuado.

Nogueira diz que os rebanhos das principais áreas da pecuária paulista apresentaram 100% de vacinação. “As regiões tradicionais como Presidente Prudente, Araçatuba e Andradina tiveram índices de cobertura vacinal de 100%. E são, de fato, onde nós temos os maiores rebanhos”. São Paulo detém o quinto maior rebanho bovino do país.

Fonte: Mapa, adaptado por Equipe BeefPoint

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