Técnicos da Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (Sudersha) e do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) devem visitar hoje a Fazenda Cachoeira. O objetivo da visita será analisar o solo e o lençol freático da propriedade para expedição do licenciamento ambiental, para avaliar o impacto ambiental no caso do enterro das cerca de 1,8 mil cabeças no local.
O sacrifício de todo o rebanho já é dado como certo. Na reunião, marcada para o 11 de janeiro, entre o governo estadual e o Conselho de Sanidade Animal (Conesa) seria definido apenas a data do abate e onde esses animais seriam enterrados.
O advogado do proprietário da fazenda Ricardo Jorge Rocha Pereira deve impetrar na segunda-feira uma ação contra a União. O pedido será para que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) apresente todos os laudos dos exames realizados até agora e o porcentual de proteínas não estruturais do vírus de cada animal.
Além disso, serão pedidos exames sorológicos em todos os bezerros que nasceram na propriedade depois de julho e, portanto, que não receberam nenhuma dose de vacina. O objetivo desses exames é comprovar que não há vírus circulante na propriedade.
Fonte: Folha de Londrina (por Fernanda Mazzini), adaptado por Equipe BeefPoint