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Pratini de Moraes autoriza trânsito de animais do RS para outros estados

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcus Vinicius Pratini de Moraes, anunciou ontem a liberação do trânsito de animais do Rio Grande do Sul para outras regiões do País. A autorização vale somente para os animais oriundos de propriedades distantes 25 quilômetros das áreas onde foram registrados focos de febre aftosa no primeiro semestre deste ano. “A partir de agora, a pecuária gaúcha pode retomar o comércio com outros estados. Espero que o sistema de estadual vigilância sanitária esteja atento para impedir a reintrodução da doença no Rio Grande do Sul.”

Desde maio último, os animais criados no Estado estavam impedidos de transitar para outras regiões do País. De acordo com o ministro, a proibição foi suspensa graças ao avanço das ações desenvolvidas no Rio Grande do Sul, sob a coordenação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), para eliminar a febre aftosa. “Apesar das dificuldades criadas no Estado, que resistiu ao cumprimento das regras internacionais para a completa erradicação da doença, o trabalho foi exitoso.” O ministro destacou a efetiva colaboração do setor privado no combate à aftosa.

A suspensão da proibição consta da instrução de serviço 18/01, do Departamento de Defesa Animal (DDA) da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Mapa. O primeiro item da instrução autoriza o ingresso na atual zona livre de febre aftosa com vacinação, constituída pelos estados da Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe, Tocantins e pelo Distrito Federal, de animais susceptíveis à febre aftosa oriundos de propriedades no Estado do Rio Grande do Sul, localizadas fora do raio de 25 quilômetros dos focos de febre aftosa registrados em 2001. Para isto, foi criado um corredor sanitário no Estado de Santa Catarina, que mantém o status de livre da doença sem vacinação, com ingresso em Capão Alto e saída em Mafra ou ingresso em Concórdia e saída em Água Doce.

Os animais que poderão circular entre o Rio Grande do Sul e os estados citados precisarão passar por provas sorológias para que seja confirmada a ausência do vírus da febre aftosa. O resultado positivo no teste impede que o animal seja introduzido em áreas livres de febre aftosa com vacinação. As propriedades de origem dos animais reagentes, sofrerão investigação epidemiológica específica, ficando interditadas por um prazo mínimo de 14 dias.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, adaptado por Equipe BeefPoint

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