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Pratini de Moraes recebe o prêmio “Nelore de Ouro”

À frente do MAPA desde 1999, o ministro Pratini de Moraes será o grande homenageado da Nelorefest 2002, em virtude de sua incontestável contribuição à pecuária de corte brasileira

Sem dúvida, as estratégias empreendidas e capitaneadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) no gerenciamento das atividades foram as grandes responsáveis por esse boom do setor. Inegavelmente, o gaúcho Marcus Vinícius Pratini de Moraes, 61 anos, Ministro da Agricultura, foi o grande maestro dessas recentes conquistas e mudanças do setor agropecuário brasileiro. A sua marca e estilo de trabalho vão ficar para sempre e, com estes feitos, pode-se dividir a história da agricultura brasileira ­ pelo menos do Ministério da Agricultura – em dois momentos: antes e depois dele. Aliás, com Pratini à frente, até mesmo o nome do ministério cresceu.

Nascido em Porto Alegre, Pratini de Moraes formou-se em Economia na Universidade do Rio Grande do Sul e especializou-se em administração nos Estados Unidos e na Alemanha. Sua competência como ministro, fica mais que evidente quando se analisa os expressivos resultados conseguidos à frente do MAPA, desde que assumiu o cargo em 19 de julho de 1999.

Durante sua gestão de quase quatro anos, dedicou enorme esforço e contribuição ao País combatendo com firmeza, tanto na Organização Mundial do Comércio (OMC) como nos acordos bilaterais, as barreiras comerciais e o protecionismo impostos pelos EUA e União Européia, que juntos representam um potencial de mercado de mais de 300% para a carne bovina brasileira.

Para muitos, a grande atuação de Pratini de Moraes frente ao ministério foi durante o período que a “doença da vaca louca” assolou toda a Europa, ocasião na qual o Canadá acusou o Brasil de ter a Encefalopatia Espongiforme Bovina em seus rebanhos e fechou seu mercado, juntamente com o norte-americano, para a exportações de carne bovina. Graças a uma postura veemente e determinada, negando categoricamente a existência da doença em seus pronunciamentos por todo o mundo e comprovando isso através de uma série de relatórios sanitários, o Brasil venceu com louvor este sério impasse comercial provocado pelas nações desenvolvidas. “O Ministro Pratini resgatou a dignidade do pecuarista e do agricultor brasileiro”, resume Viacava.

Voltando suas atenções ao mercado interno, Pratini promoveu em 2001 o Programa de Combate à Aftosa, um esforço governamental que visou não somente a melhoria das condições sanitárias dos rebanhos, mas também uma melhora da qualidade do produto que circula dentro do país. Já em 2002, faltava ainda um programa de rastreabilidade no país, que comprovasse a origem dos rebanhos; assim, foi lançado o SISBOV – Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina.

Fonte: ACNB (por Gualberto Vita)

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